16 de Agosto de 2010

A história de como um livro nos vem parar aos braços, é sempre peculiar. Voltei a ganhar gosto pela leitura. E por incrível que parece tudo se deve… ao twitter e sobretudo ao acaso!

 

Li muito, em tempos idos, aquando dos meus 20 anos. Era frequente viajar de comboio e como tal, lia bastante, devorando sagas e livros soltos em menos de uma semana. Era mais inteligente na altura, pelo que alugava imensos livros na faculdade e gastava muito pouco dinheiro com isso (mais abaixo toco o porquê deste ponto). Lembro-me da aventura que foi ler as Brumas de Avalon, o Perfume, mais tarde o Senhor dos Anéis ou mesmo a saga do menino que sobreviveu. No entanto, comecei a trabalhar, a Internet transformou-se e com ela vieram os filmes e as séries, que se começaram a suceder a um ritmo galopante, comprei uma Xbox360, casei-me e os primeiros sacrificados, nessa loucura que é a falta de tempo, foram os livros.

 

A verdade é que ainda tentei ler algumas coisas… depois do capítulo final de Harry Potter, mas nada me satisfez. Li o Código de Da Vinci e desiludi-me, li “The Cell” de Stephen King e embora tenha gostado não era a mesma coisa. Mas no entanto envolvi-me no TVDependente pelo meu gosto de séries e vim a deparar-me (já que gostava imenso do autor) com “The Dark Tower” do mesmo King que falei acima. Lia-se nalgum link que carreguei, que a história era mais complexa que Lost e que a saga tinha sido uma das influências maiores da mítica série. No entanto após o primeiro capítulo desinteressei-me. Talvez por ser um inglês complexo, embora já tenha lido imensos em inglês (a saga Harry Potter, até alguns da saga Twilight), ou talvez porque não me envolveu nesse primeiro capítulo. E sim é verdade... li alguns livros da Saga Twilight. Li o primeiro e até gostei, li o segundo e vi-me grego para o acabar e não consegui completar o terceiro, porque era mau de mais e desisti por completo.

 

Mas felizmente tenho Twitter e entre algumas das pessoas que sigo, começou a existir um "zum zum", acerca de uma nova série da HBO a estrear em 2011 baseada num livro chamado “A Game Of Thrones” da saga "A Song of Ice and Fire". Perguntei o que era e lá me explicaram que era um livro de um tal de George R. R. Martin, conhecido por ter escrito para as séries "Beauty and the Beast" (sim com a Linda Hamilton) e "The Twilight Zone", que era composto por 7 volumes, mas só estavam escritos 4. E que era estrondosamente bom e avassalador.

 

Fiquei com a pulga atrás da orelha. Não o comprei, pois tal como muitos outros que tenho em casa (inclusive Sangue Fresco), ficaria empilhado e com muito poucas hipóteses de ser lido. No entanto chegou o mês de Maio e com isso a Feira do Livro de Lisboa. Impulsionado pela minha sede de “Sangue Fresco” fui até à bancada da editora Saída de Emergência para o adquirir, mas o destino entrou em campo quando a rapariga que está à minha frente, tem nas mãos o livro que descurei chamado “A Guerra dos Tronos”. Custava 10€ em preço de feira e eu pensei… porque não? Levei os dois.

 

Tal como pensava ficaram ambos parados. Sangue Fresco porque após a leitura do primeiro capítulo, não me atraía tanto quanto a série e outro… bom, porque simplesmente não o queria ler. Passou Junho e nada, mas no final de Julho entrei de férias e levei os dois livros comigo. Na primeira semana acabei Sangue Fresco. Gostei, não tanto quanto a série, mas no Twitter e Facebook, diziam-me que só tinha a melhorar. Que realmente o primeiro era o mais fraquinho. E fui à Fnac comprar o segundo. No entanto, não me queria embrenhar logo no segundo. Optei por experimentar o primeiro capítulo de “A Guerra dos Tronos”, afinal de contas dizia na contracapa que era a mais importante obra fantástica desde que Bilbo encontrou o anel. Porque não? Li então o primeiro capítulo e o segundo, terceiro e não consegui parar de ler. Li até voltar para o trabalho, altura em que com a azáfama e o desnorte de sair das férias, não li durante dois ou três dias, mas quinta-feira passada acabei finalmente o livro. Fascinado com a história resolvi comprar o segundo. Na sexta-feira, depois do trabalho e qual não é o meu espanto quando Domingo às 13 horas da tarde tinha-o acabado.

 

A minha senhora, ofereceu-me o terceiro e já estou a alta velocidade. Gosto de o ler. Têm tudo o que me atrai: intrigas palacianas (é mais ou menos medieval), honra, dever, mistério, guerra, magia, coisas sobrenaturais. O livro, as palavras, entranham-se  de tal maneira que não estou a conseguir saciar a sede de saber mais sobre a história. Sim, é assim tão bom!

 

No entanto tenho uma crítica a fazer à sua editora, a Saída de Emergência. Compreendo o risco que é num país como o nosso, lançar um livro destes para o público. Compreendo que tendo em conta a fantástica tradução de Jorge Candeias e trabalho de capa que o livro custe os 17 € (se bem que 14€, ou mesmo os 10€ de preço de feira, seria mais que justo). Mas não compreendo a necessidade de dividir os livros em 2. Foram editados 4 livros por George R. R. Martin, nós temos 8. Ora… cada um dos livros dele, origina dois nossos e os dele em inglês custam 10€, na Fnac… Não compreendo esta alarvidade de ganhar dinheiro, sentindo a necessidade de dividir os livros em 2 (129€ é um bocado abusado… é ¼ do salário mínimo nacional). Principalmente quando a Saída de Emergência está agora mais do que nunca presente em todo o lado com a Saga Sangue Fresco. É uma pena, parece-me um preço excessivo e é talvez por isso que agora, que ganhei novamente o gosto pela leitura, não consiga comprar mais livros.

 

Sobre a história dos livros em si... bom leiam, é o melhor que tenho a dizer. Aconselho vivamente: 10 em 10!

publicado por Ricardo Fernandes às 14:15 link do post
20 de Maio de 2010

Acabada a quinta temporada, muito mistérios se criaram à volta desta série, já icónica, que supostamente deveria ter acabado este ano.

 

As ultimas notícias referem:

 

SUPERNATURAL: Season six will be a season of mystery and shadow. Heaven and Hell have been left in complete disarray since the apocalyptic events of season five. And now, monsters, angels and demons roam across a lawless and chaotic landscape. And so Dean Winchester, who has retired from hunting and sworn never to return, finds himself being pulled back into his old life – pulled back by none other than Sam Winchester, who has escaped from Hell.  The two reunite to beat back the rising tide of creatures and demon-spawn, but they quickly realize that neither are who they used to be, their relationship isn’t what it used to be, and that nothing is what it seems.

 

A ver vamos, sobre o que vem aí. Mais info em: http://ausiellofiles.ew.com/2010/05/20/spoilers-gossip-girl-vamp-diaries-smallville/

publicado por Ricardo Fernandes às 14:00 link do post
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05 de Maio de 2010

[SPOILERS] De alguma forma, “Supernatural” conseguiu inserir muita informação desnecessária neste episódio. Quando há um assunto resolvido, principalmente bem resolvido, creio que adicionar informação que essencialmente não leve a lado nenhum importante acaba por ser escusada e tornar aquilo que poderia ser grande em algo banal. O episódio revolve em três pontos essenciais: o vírus Croaton, o demónio Crowley (Mark Sheppard) e, por fim, Sam (Jared Padalecki). Mais aqui.

publicado por Ricardo Fernandes às 12:13 link do post
10 de Fevereiro de 2010

 

[SPOILER] Vocês com certeza ainda se estão a indagar com o trocadilho do ZB no post do episódio 12, mas é verdade: estou de volta! Voltei porque tenho tempo, voltei porque adoro escrever, voltei porque adoro conviver no TVD e voltei porque adoro “Supernatural”.

 
Voltei e não trouxe comigo o Apocalipse, trouxe sim Anna Milton (Julie McNiven),  o anjo rebelde que gostava muito do banco de trás do... mais em Tv Dependente.
publicado por Ricardo Fernandes às 11:57 link do post
10 de Fevereiro de 2010

 

Escrevi este texto num comentário ao post (http://tvdependente.net/2010/02/vamos-falar-de-o-final-de-temporada-de-heroes/) sobre a quarta temporada de Heroes, mas como é uma review completa ponho aqui na integra para vosso deleite:

 

"Depois do ZB ter desistido de Heroes, quem inicialmente pegou na série fui eu, mas o tempo e falta de vontade de escrever ditaram que a deixasse e foi com pena que acabei por deixar de ver os reviews de Heroes no site.

 

Eu não desgostei de todo da 3ª temporada. Sendo dividido em dois tomos, é certo que o segundo foi melhor que o primeiro, mas ainda assim falhou em muitos pontos. Esta quarta temporada vinha mais uma vez com conceitos interessantes, misteriosos. É certo que a linha de argumento onde Sylar era Nathan e onde o primeiro era alguém preso na cabeça de Parkman foi uma bela de uma banhada, mas ainda assim havia mistério e interesse. Aliás para mim a figura de Samuel Sullivan quase que apontava para a série Carnivale.

 

No entanto ao longo dos 19 episódios, Heroes fez o que sempre soube fazer. Criar imensas linhas de pensamento, introduzir imensas personagens ao invés de aproveitar as que já tem ou fechar os seus ciclos finalmente:

 

- Nathan, Peter e Sylar. Para quem não viu, Sylar ganhou os poderes de transmorfo e como só Ângela e Bennett sabiam da morte de Nathan, convenceram o Parkman a transformar a mente de Sylar em Nathan. Eu percebi a intenção. Não queriam desfazer-se já de Nathan para dar um momento de tristeza a Peter e ao mesmo tempo pretendiam dar espaço para Samuel crescer enquanto vilão, o que não aconteceria com um Sylar em plenas funções por perto. Quando Parkman modificou Sylar, conseguiu assimilar a sua mente e por momentos, Sylar fez da sua vida um inferno.

 

- Claire, Bennett. Claire, para variar tentou ter uma vida normal, conheceu uma colega de quarto interpretado por Madeleine Zima e teve sentimentos mistos…. Se era lésbica ou não tornou-se basicamente a sua quest durante a temporada. Bennett por seu lado andou envolvido com Tracy (que de repente deixou de entrar na série) e arranjaram-lhe outra loira (que supostamente trabalhou com ele na  Companhia) e depois no misto de Pai Super protector com a versão de agente que é, tentou apanhar Sullivan a todo custo.

 

- O último factor na temporada foi Hiro. O homem ou morria ou não de um problema qualquer na cabeça (que sinceramente não me lembro como se curou), perde a memória, salva a Charlie (personagem que Sylar tinha morte umas temporadas antes), Sullivan tira-lha e anda a temporada inteira ou a ser chantageado ou atrás de Charlie. E aquele tribunal fictício? WTF?

 

Por fim temos Sullivan. Personagem intrigante e magnificamente interpretada, mas completamente desaproveitada. Eu imagino o Robert Knepper no inicio da temporada e agora… “epá que personagem altamente… as potencialidades deste tipo” e agora “Mas que merda onde me vim meter!!!!”. Tanto coisa, tanto plano diabólico, ora andou atrás de Peter porque ele seria o substituto do irmão, ora Hiro era demasiado importante e depois a única coisa que fez foi buscar uma bobine (que se o velho que raptou a Charlie não andasse nessas merdas tinha-o feito), ora Claire era importante e para quê? Ainda não percebi.

 

Mais uma vez o problema de Heroes é criar linhas de argumento por todo o lado e depois não concluir nenhuma, ou quando o faz, faz mal. É verdade que o preceito de Heroes e desta temporada, dava pano para mangas, mas também sinceramente não sei o que passa para criarem tanto enrredo e tanto personagem para depois não darem continuidade a nada. Afinal alguém me explica porque é que a Surda Violinista era vital no plano de Sullivan? Ou porque é que na personagem Lydia (uma nova vidente, bonita e interessante) se via o Peter, o Hiro e a Claire como vitais? Ou porque raio é que o Parkman não morreu com aquelas balas todas?

 

Depois há claramente aquele final. Mas o Peter voou para cima do Samuel ou mandou-se? Eu ia jurar que ouvi o som de voar. O Hiro teletransportou todos mas ainda lá ficaram pelo menos 5 mutantes, um dos quais com poderes por mais que mil mutantes e se o poder de Sullivan é ganho através de tal, ele perde as forças?

 

Sinceramente, Heroes é o meu Guilty Pleasure. Gosto imenso da personagem do Peter. Sempre gostei de personagens que sem motivo aparente carregam a culpa do mundo nos ombros e isso faz-me ver a série. Depois tenho sempre esperança que no meio desta embrulhada toda eles consigam sublevar-se e fazer algo de genial, mas temo que para além dos argumentistas, também Tim Krieg não regule da pinha e não consiga dizer que não àquelas linhas todas de argumento que são introduzidas. Acho que se descontroulou totalmente na passagem da primeira temporada para a segunda. É que segundo sei as personagens que conhecemos na primeira temporada supostamente não transitavam para a segunda, sendo que o volume II seriam novas histórias de novos personagens, mas pressões da NBC e do próprio sucesso da série ditaram um destino diferente. E depois há Sylar que fique bom ou mau, com ou sem memória é sempre um deleite.

 

No fundo, foi mais uma má temporada, a lembrar bastante a segunda, interrompida e fechada à pressão, desta feita não pela greve, mas pelos Jogos Olímpicos de Inverno. Se houver outra vejo. Se não houver, tenho pena que Heroes nunca tenha sido aquilo que podia ter sido e a acabar, pelo menos que ensine o projecto dp filme “Push” a nunca cometer estes erros."

publicado por Ricardo Fernandes às 11:53 link do post
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05 de Fevereiro de 2010

Lost recomeçou esta semana e nada melhor que falar um pouco de séries para animar o dia! Hoje é dia Supernatural e é dia de voltar a escrever para o http://tvdependente.net. É… eu tinha uma rubrica nesse nobre site de séries, mas o tempo e a minha apatia aparente, levaram a melhor de mim e deixei de escrever. Mas agora que tenho controle de tudo novamente, vou voltar às crónicas, pelo que podem dar lá um salto e ler sobre as vossas séries favoritas.

 

E o que é que eu ando a ver? Ora pois claro, Lost. Recomeçou em grande esta sexta e ultima temporada, depois das viagens no tempo, agora é tudo paralelo. Supernatural não está tão em alta… a verdade é que as notícias de uma sexta temporada só fizeram com que voltassem cada vez mais episódios da semana e o arco dos anjos e demónios ficar para segundo plano. House começou muito bem, mas tem caído de episódio para episódio. 24 já não é o que era, mas está a agradar-me esta nova Starbuck. E por falar em Starbuck, Caprica não me está a agradar. Segue pelo mesmo caminho, Spartacus. A ideia juvenil de ver a Xena desnuda, não vale o quão mau a série é. Scrubs devia ter acabado no final da temporada passada, Heroes… bom não há volta a dar, está cada vez pior. The Mentalist, nunca mais aprende que nós gostamos é do Red John. Castle e Bones, estão em suspenso, ou seja, eu não consigo ver tudo. White Collar é interessante, mas não antevejo grande sucesso. Smallville, já me enjoa um bocado, aquilo não desenvolve após 9 anos o homem não voa, é um bocadinho demais. Chuck continua a ter piada embora pudesse estar melhor desenvolvido. Legend of The Seeker é um Senhor dos Anéis em ponto pequeno: gira e interessante; sendo que o guarda-roupa está a dar que falar. True Blood, divina em representação roupa, história, tudo. Vampire Diaries, também é muito boa  sendo uma história mais antiga que Twilight, consegue ter mais que o drama “lame” e emocional do que o outro “vampiro” com um mamilo maior que o outro. Quanto às que já acabaram Merlin e Dexter, a primeira viu-se a segunda foi até agora a série do ano, que vilão meus senhores... que vilão. E finalmente a surpresa do ano que também ando a seguir é Modern Family. Uma comédia visceralmente engraçada.

 

Tenho mais coisas em carteira, mas não as ando a seguir. Tenho por exemplo Six Feet Under para acabar, Deadwood, Kings, Harper’s Island, Fear Itself, parado na segunda temporada de Criminal Minds e claro Duarte & Companhia. Também deixei One Tree Hill com a 7ª temporada por acabar (que devia ter acabado com a saída do Liceu). E fora isto o que sugerem?

publicado por Ricardo Fernandes às 11:42 link do post
03 de Fevereiro de 2010

Se Lua Vermelha irá ser um sucesso ou não… ninguém sabe. Eu vi metade do episódio de domingo e irritei a minha mulher com o tanto que me ri.

 

A minha primeira ilação foi dizer que se trata de “rip off” autêntico de pelo menos 4 ou 5 séries e filmes. Aquilo tem elementos de True Blood, Vampire Diaries até tem One Tree Hilll, mas claro… onde é pleno de cópia é em Twilight. Desde o cheiro nauseabundo da rapariga, ao facto dela se chamar Isabel – a Bela, e claro, substituição do acidente do carro por uma bola de Rugby, a série abunda em referencias a Twilight. Os rapazes nus na escola com One Tree Hill, o beber o sumo de sangue e as correntes de prata a queimar em True Blood. 

 

No início a cópia barata irritou-me, como também o facto do vampiro se chamar Afonso. Daqui a pouco é o filho perdido de D. Henrique… Enfim. Depois da raiva, entendi que é um esforço legítimo. Largos anos após séries como Duarte & Companhia ou mesmo Polícias, voltou-se a apostar em séries de cariz nacional. Ser Rip Off pouco importa. A verdade é que os americanos já o fazem há tanto tempo, porque não começar por aí? Virgílio Castelo até já veio dizer que compraram os direitos da mesma série israelita que deu origem ao “In Treatment” americano.

 

Espero que seja o inicio de uma temporada de glória na TV portuguesa. Qualquer dia temos os Heróis do Cartaxo.

 

publicado por Ricardo Fernandes às 14:40 link do post
21 de Julho de 2008

Quando tenho um tempinho, gosto de ver as séries que fui deixando para trás. Desde que acabou a época andei a meter séries em dia e houve muitas que vi e deitei fora (Cashmere Mafia por exemplo), outras que acabei por me viciar.


Supernatural foi uma delas.Com Jared Padalecki (Sam) e Jensen Ackles (Dean) a história segue os irmãos Winchester, que em pequenos viram a mãe ser morta. Foi presa ao tecto do berçário de Sam por um poder misterioso, maligno, foi esventrada e finalmente consumida em chamas. Ao longo das três temporadas, acompanhamos o dia a dia dos dois irmãos que com o pai se tornaram caçadores do sobrenatural. Com muito estilo, "rockalhada" dos anos 80/90 (excelente banda sonora que já cá canta no Ipod) e com muitos mitos sobrenaturais à mistura, fez-me colar ao ecrã e agora será mais uma das séries que vou seguir regularmente.

 

How I meet Your Mother tem uma premissa engraçada. No ano de 2030 um pai conta aos seus dois filhos a história de como conheceu a sua mãe e remonta essa história ao ano de 2005. Como já existem três temporadas e eu acabei ontem a primeira, ainda deve demorar a conhecer-se a mãe, mas entretanto vamo-nos deliciando com as aventuras de Ted Mosby (Josh Radnor), Marshal (Jason Segel de Forgetting Sarah Marshal), a namorada deste Lilly (Alyson Hannigan a Willow de Buffy e geek da flauta nas horas vagas), Robin (Cobie Smulders a sexbomb da série) e por fim o enorme Barney (Neil Patrick Harris que foi o médico mais novo do mundo em Dr. Doogie Howser). A série é a típica sitcom americana, com 3 ou 4 cenários por episódio, mas com um humor que já não via desde "Two Guys, a Girl and a Pizza Place". Peca apenas na escolha do personagem principal que embora tenha piada e seja bom actor é demasiado feio para o papel que representa. Vou continuar a seguir!

 

Por fim Californication deslumbrou-me desde o primeiro episódio, a partir de uma cena que sempre desejei fazer que é dar um ensaio de porrada a tipos que falam ao telemóvel no cinema. Antes de mais, não tinha presente que David Duchovny podia ser tão bom actor, que pudesse ter estilo sequer. E esta série está carregadinha de estilo. E de sexo. São mais cenas ou referências a sexo por cada 5 minutos que nem em "Tell me you Love Me" vemos isto. A série segue um escritor com a maldita da paradinha. Escreveu um livro brilhante transformado num filme de caca e nunca mais conseguiu voltar a escrever. O escritor está recém-separado e embora ame a mulher que o acompanhou e queira voltar para ela, acaba por se envolver com tudo o que se movimenta! Mais uma com um olhar crítico ao público americano e ao seu "modus vivendi", é das tais que não vou parar de ver. A acompanhar o bófia dos X-files temos: Natascha McElhone, Madeleine Martin, Madeline Zima, Evan Handler e muitas gajas boas!

 

Alguma sugestão para ver ou vou finalmente rever o Twin Peaks?

Ah é verdade! Votem no meu blog para os Superbock Awards. Eu não vos dou nada... mas isso não impede que votem, não é assim? Um abraço e beijinho para todos!

publicado por Ricardo Fernandes às 23:02 link do post
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23 de Abril de 2008

Sam Tyler (John Simm) é um polícia que está pelos cabelos com um crime que não consegue solucionar. É o ano de nosso senhor 2006 e o criminoso consegue iludir a polícia, não deixando qualquer vestígio nas vítimas a não ser um fio sintético na unha das vítimas. Apenas com um suspeito que se prova não estar relacionado com o crime, Sam não sabe o que fazer. Tudo se complica quando através de um palpite a sua namorada (que também é polícia) vai ao encalço do suspeito e desaparece. Em pânico, Sam vai dar uma volta de carro e quando resolve para e sair do carro ao som de “Life on Mars” de David Bowie, é atropelado. O que parece um percurso regular numa série e sem grande interesse é alterado por este acontecimento. Sam acorda não num Hospital, mas 33 anos antes da sua época: 1973. Sem saber porquê, Sam vê-se inserido na vida da pacata cidade, mas algo é estranho pois sabe que está ali por uma razão, ele continua polícia e vai ter a hipótese de desvendar o crime que tanto o aterroriza no seu presente, neste “passado presente”.

 

Confesso que séries Britanicas sem componente de humor, nunca me foram apelativas e pouco sabia desta série. Apenas tinha o conhecimento que David E. Kelly (explicarei mais à frente), teria pegado nela e iria sair uma versão americana da mesma. Depois há outro factor: Actores com a cara do Rooney… não me parece. Para piorar faz-me confusão um tipo entrar no lado esquerdo do carro à frente e ser pendura. Mas isto é mesmo o pior, apenas e só. O tipo com cara de Ronney é John Simm, que embora não disfarce ser inglês é um grande actor, como é obvio não tem pinta de vedeta, mas se calhar também não era necessário. Agora o staff de 1973 que o rodeia é que é de facto um mimo e muito provavelmente a razão de David E. Kelly ter feito tanta força para ter esta adaptação nos EUA. Sam Tyler tem um chefe chamado Gene Hunt (Philip Glenister). Ora este Gene é um prato. É bruto, irresponsável, parvalhão, mas tem um excelente coração, aliás tem imensas características de Denny Crane, mas com total liberdade de pegar em armas, portanto podem imaginar o fascinio. Ora David E. Kelly para quem não sabe, não só é o criador de Boston Legal, como de e passo a citar: “ Doogie Howser M.D; L.A. Law; Picket Fences; Allu McBeal; Boston Public e The Practice”. Não só este ex-advogado só faz séries de sucesso e cria personagens míticos como piora tudo sendo casado com a mulher mais linda do planeta (sem ser a minha namorada claro) Michelle Pfeiffer. Se David E. Kelly foi suficiente para me fazer interessar pela série, esta acabou por ser muito melhor do que estava à espera. Tenho confiança na série americana, mas fiquei com medo, depois de ver o quão boa é esta britânica…

 

8/10 – Gene Hunt + Denny Crane = Bud Spencer????

publicado por Ricardo Fernandes às 12:02 link do post
22 de Abril de 2008

Há muito tempo fiz aqui um post de T-shirts. Sempre fui fã deste tipo de T-Shirts e gosto de inventar com imagens para ver como ficam numa delas. Ora, hoje estive no meu trabalho bastante tempo sem sistema, o que me levou a inventar.

Existe um senhor nos EUA chamado Grant Gould. É um ilustrador Freelancer que tem um estilo muito caricato de desenhar. Sempre achei os seus desenhos impares e hoje revolvi misturar alguns deles numa T-Shirt. Como não tenho qualquer fim comercial com este post, creio não haver problema, nestas invenções. De qualquer forma, ele desenha um pouco de tudo, com especial incidência em desenhos de Star Wars. Buffy, Battlestar Galactica, Lost, Heroes, até o monstro da lagoa negra e Jack Burton encontraram por aqui.



P.S. não se esqueçam da imagem abaixo...
publicado por Ricardo Fernandes às 14:34 link do post
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