Depois de um excelente terceiro filme, o quarto filme de Pesadelo Em Elm Street não traz nenhum conceito novo para além dos efeitos especiais. O filme teve uma curta margem de manobra no que toca a contratar e a filmar, o que acaba por originar em diversas falhas de argumento e continuidade.
Sem Patricia Arquette, que não voltou para o papel que tinha feito no terceiro, voltam os actores e personagens de Joey e Kincaid, sobreviventes do massacre do terceiro filme. Kirsten, ainda sonha e tem medo do retorno de Freddy, com esse medo continua a usar o seu poder especial dos sonhos para chamar os seus velhos amigos, que não acreditam na hipótese de Freddy ter sobrevivido, ao enterro sagrado. Como nunca, nada fica enterrado para sempre, Freddy retorna e mata Joey e Kincaid. De Kirsten não se vinga imediatamente, pois espera que esta, com o seu poder especial chame mais colegas de forma a poder continuar a matança desenfreada. Em pânico chama para o seu sonho, a sua melhor amiga e irmã do seu namorado Alice. Alice que é a chamada “daydreamer”, para além de agora ter de enfrentar Freddy sozinha, ainda se depara com um poder que desconhece e que põe em perigo toda a escola.
Wes Craven quando escreveu o terceiro, queria assegurar-se que não voltariam a fazer o que fizeram com o segundo filme e tentou acabar com a história de vez. No entanto temos este filme vazio, com vários elementos jocosos e com um Freddy cada vez mais distanciado do que Craven criou. Renny Harlin, realizador sueco, aproveitou a saga para se lançar no cinema americano, onde mais tarde viria a fazer filmes como Die Hard 2 e Exorcist: The Beginning.
Embora seja sempre bom ver Freddy e não ser dos piores…
6/10
