Infelizmente tive de sair a meio do filme. Ainda assim creio que uma parte de mim disse graças a Deus por ter de sair. Estou a arriscar o comentário.
Um filme de Sofia Copola, com Banda sonora dos 80, passado no glamour da França de Luís XV/XVI. Que premissa excelênte para se ver um filme.
O filme não é extraordinário. Em termos visuais é excepcionalmente fiel ao teor da epóca. Mas é só. Mal filmado, com vários planos desfocados e as repentinas mudanças de camera fixa para cameras móveis e demasiadamente móveis (tremideiras!!!). Contém demasiados dialogos escusados e que não têm qualquer relevancia à história. Se por um lado já me referiram que poderão ter um aspecto interessante para quem leu alguma biografia dela, o facto é que Copola já tinha salientado a importancia noutras cenas de maior influência.
A passagem da música clássica, até victoriana, para a Banda Sonora dos nossos anos 80 é feita com “explosões repentinas” de som, que não são agradáveis a um ser humano normal. Ou então a mítica passagem de sapatos clássicos para uns “all-star”.
Salva-se neste filme Kirsten Dunst, que embora a crítica em geral, não goste dela, é um grande talento e o seu sorriso consegue dar animo e alegria a um filme, completamente desastroso...