
Mauro Fonseca - 6 Pontos.
RJ/Kriticinema - 4 Pontos.
Filipa - 1 Ponto.
Knoxville- 1 Ponto.
Wanderer - 1 Ponto.
Independentemente do primeiro segmento ter sido aceite ou não pela crítica o facto é que o filme, praticamente ficou pago na sua estreia. Dos 22 milhões que custou, resultou só nos EUA em 21 milhões nessa estreia e até sair dos cinemas já contava com 54 milhões. Len Wiseman tinha o jackpot nas mãos e um contracto para um novo filme.
Underworld Evolution, continua momentos a seguir ao terminus do primeiro filme. Agora em fuga com o novo amor da sua vida, Selene, vai tentar-se explicar ao vampiro original. Marcus de seu nome é filho de um ser imortal, que teve duas crianças. Uma mordida por um morcego e outra por um lobo, dando origem às raças que se combatem. Contar mais sobre a história seria acabar por estragar a experiência de quem não viu o primeiro.
Se visualmente o primeiro estava engraçado e se haviam erros visuais, neste isso não acontece. As cenas de acção estão praticamente imaculadas, sendo que se nota apenas alguma inabilidade de Kate (que não acontece no primeiro) em certas utilizações de Slow Motion, como heroína de acção. Wiseman também usa e abusa dos primeiros planos, à cara da sua esposa. Sem exagero, de dois em dois minutos, temos um “close up” da cara de Kate e embora aqui na redacção ninguém se importe, o facto é que não era necessário. A história atinge novas proporções e acabamos por saber se existe a possibilidade de uma sequência ou não. Mesmo havendo essa possibilidade, Kate já não quer entrar na franchise (pelo menos para já) e Wiseman após o veiculo que foi Die Hard 4.0., pretende outros voos. Iremos ter portanto, mais um Underwold 3 em 2009 sem Kate e sem Wiseman, não no futuro, mas no passado com Rhona Mithra no papel principal.
Se gostaram do primeiro e querem saber mais da história, esta longa-metragem age bem como sequela. Está graficamente melhor e tem novos e melhores inimigos. Se optarem por o filme sozinho… sem ter visto o primeiro, creio que não irá funcionar.
7/10
Será que a Rhona Mithra também usa cabedal? Sendo no passado não deve usar... hmm pena!
Underworld foi a estreia de Len Wiseman como realizador. Foi também o veiculo que tornou Kate Beckinsale uma das mais desejadas actrizes (pelo menos fisicamente) em Hollywood. Para Wiseman e Beckinsale, o filme não trouxe só sucesso, uma vez que se conheceram e casaram nesta produção.
A história envolve um confronto secular entre vampiros e lobisomens. Chegados a uma altura de impasse, os lobisomens tentam, através do seu líder Lucian (Michael Sheen), encontrar o único descendente vivo dos seres que originaram estas duas linhas de vampiros e lobisomens: Michael Corvin (Scott Speedman). Corvin, um inocente no meio desta guerra, vê-se envolvido com a heroína da história, a vampira Selene (Kate Beckinsale), quando esta tenta descobrir os mistérios por detrás de uma cabala que pode destruir toda a sua espécie.
O filme é extremamente interessante, pois cria todo um universo à parte do que habitualmente vemos em filmes de vampiros ou lobisomens. A história de Len Wiseman e Kevin Grevioux (um lobisomem no filme) acabou por transmutar o universo do cinema, para jogos e para duas sequelas, sendo que uma delas irá para o cinema só em 2009. Como curiosidade, houve uma data de processos de várias companhias por roubo de direitos de autor. Parece que a história vai de encontro com situações de jogos como Vampire Mascarade: The Bloodlines e algumas histórias de BD. Como primeiro filme de Wiseman, há imensas falhas. Ora na forma como conta a história, onde há buracos que não são preenchidos no argumento, ora nos efeitos especiais como o decepar de cabeças sem vestígios de sangue ou traços que indiciam a separação dos membros. É no entanto de salutar o esforço desenvolvido no processo e temos de admitir… o filme tem estilo. A razão desse estilo acaba por ser a actuação de Kate Beckinsale, que vestida em cabedal preto, não pela sua actuação, dá outro animo à longa-metragem. Beckinsale já era conhecida do grande publico, embora fosse aquele conhecido… que não se conhece. Foi o “cabedal” que a meteu na boca do mundo e na capa de inúmeras revistas.
Se estão cansados de filmes sobre vampiros com problemas de moralidade ou que se apaixonam por belas humanas e desistem da sua imortalidade, este é o vosso tipo de filme. Sempre poderão ter noção de que caminho percorreu Len até chegar a Die Hard 4.0.
7/10
Como disse uns posts abaixo o filme tem a curiosidade de ter Wentworth Miller (Michael Scofield, Prison Break) e Sophia Milles (série Moonlight) em pequenos papeis. Miller concorreu para o papel de Michael Corvin, mas perdeu por não ser desenvolvido fisicamente.