01 de Abril de 2008

Embora há largos meses tenha existido um zum zum " interessante na Internet, o facto é que esta adaptação de mais um livro de Stephen King, acabou por passar despercebida assim que estreou nos EUA. Têm uma pontuação interessante no IMDB e eu que já vi o filme, devo dizer que gostei bastante. Mas este post não é uma crítica, essa virá amanhã (em principio).

Stephen King é provavelmente o escritor vivo, com mais adaptações feitas das suas obras. Ele é Carrie , é The Shinning , é It , é este The Mist . Eu decerto não vi todos, mas há filmes extremamente interessantes baseados em obras dele. Realizadores como Kubrick ou ainda John Carpenter já fizeram magia, ao transpor as obras do mestre do Terror para o grande ecrã. The Dead Zone (filme com o grande maluco do Christopher Walken, realizado por Cronenberg) teve inclusivamente direito a uma série de TV já com seis temporadas.

King por seu lado, também faz tributos aos realizadores e creio que este The Mist não é nada mais nada menos que uma homenagem a The Fog de John Carpenter, como Cell será uma homenagem a George Romero.

Estou com saudades de ver as histórias de King na minha sala de cinema privada. Que filmes vocês aconselham baseados nas obras de King?
publicado por Ricardo Fernandes às 12:50 link do post
01 de Abril de 2008

“Duas irmãs e um Rei” é um filme que passou despercebido e não devia. Sabendo de antemão a história que dá origem a este romance, a minha primeiro impressão quando saí da sala de cinema, foi a de que estive perante um grande filme. Não soberbo, mas ainda assim grande. Mais que não fosse o motivo de ver as duas actrizes mais desejáveis da nova geração de actores, ainda tinha um elenco secundário pleno de actores consagrados e contava uma das mais importantes histórias da História!

 

É a história romanceada da família Bolena, que vai fazer tudo para sair da miséria monetária em que se encontra nem que para isso tenha que oferecer ilegitimamente as suas filhas ao rei (Eric Bana). Tudo começa quando o Rei vai de férias à casa Bolena, para desviar as atenções do mais recente desgosto de ter perdido o filho varão tão desejado à nascença. Para ganhar favor junto ao rei, o chefe da casa Bolena, oferece-lhe a sua filha Ana (Natalie Portman), mas o rei volta as suas atenções para a outra irmã, a inocente Maria (Scarlett Johanssen). Quando falei em romance, falei-o porque a história verídica sobre uma das mais importantes fases da Inglaterra enquanto nação, não é como o filme. As personagens, não foram na sua exactidão o que são no filme, principalmente a de Scarlett Johansson, no entanto é dos mais fieis retratos que poderemos almejar encontrar num filme histórico.

 

Não me querendo alongar na história, para não estragar a mesma a quem não a conhece, achei um filme bem estruturado com um guarda roupa muito bem produzido e com actuações sóbrias e eloquentes. Como é obvio, Scarlett não é mais que uma pequena mosca a Natalie Portman neste filme, mas também o seu papel não lhe exigia mais, ela representa a inocência, quando a irmã é a rebeldia e a causa de ruptura. Eric Bana, faz-nos crer como é possível ser amado e odiado ao mesmo tempo, onde enquanto Rei é respeitado e ao mesmo tempo é uma criança que quer ver os seus desejos saciados, quando e como quer. Até as actuações secundárias de Kristen Scott Thomas (a mãe das irmãs Bolenas), Ana Torrent (a primeira Rainha) e David Morrissey (tio das Bolenas e conselheiro do Rai) não passam nunca despercebidas, ora não fossem todos actores de excelente calibre.

 

Justin Chadwick assinou a realização do filme, e sem grande currículo no "mainstream cinematográfico" acaba por desempenhar um trabalho razoável. O filme está bem orquestrado, revelando mestria na interligação factual com a carga dramática, ou em certos casos humuristica sem cair no levianismo. De toda a realização e tendo em conta a pouca experiencia do realizador, apenas “desgostei” da passagem de capítulos na história, onde o realizador optava por filmar um plano escuro ao encerrar um capitulo e suavemente ir centrando  a imagem nas personagens do novo capitulo.

 

Em suma, para quem gosta de história e quer saber o que aconteceu, antes de “Elizabeth”, mas não pegar num livro de história, este filme, acaba por não fugir aos factos, embora seja romanceado nos pontos que os ligam.  Para quem não gosta, mas ainda assim anseia por bons romances, cheios de intriga e traição palacianas, vai-se deleitar ao longo dos extensos 115 minutos do filme.

 

8/10 Vale a pena ir ao cinema.

publicado por Ricardo Fernandes às 11:44 link do post
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01 de Abril de 2008

De todas as hipóteses que imaginei para o fim do jogo do mês de Março , houve uma que não me passou pela cabeça: ficar doente. Tenho tido uma infecção na úvula e ontem esta agravou-se. Não, eu não me enganei. A úvula é o vulgo sininho que temos no céu da boca.

Assim, não consegui meter nenhuma imagem no site. Ainda respondi a alguns comentários, mas não consegui mais. O jogo passa então para os dois prémios. O próximo prémio será outro DVD. Desta feita, creio que ninguém o terá: Highwayman. Um filme de Robert Harmon (The Hitcher, original) com Jim Caviezel e Rhona Mitra. É um Thriller de estrada que se vê não sendo espectacular.



Assim sendo e sem notícia de dia das mentiras, desejo-vos muito boa sorte no jogo! As regras mantêm-se e podem refrescar a memória aqui.

Imagem do dia:



Mauro Fonseca - 5 Pontos.
RJ/Kriticinema - 4 Pontos.
Loot - 4 Pontos.
Filipa - 1 Ponto.

publicado por Ricardo Fernandes às 10:27 link do post
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2016...Para Luz eu te ordeno!..Para luz eu te Orde...
De mora muito parece que n gosta de ganhar dinheir...
Postagem de 2006 comentários 2012 e ja no final de...
To esperando até hoje!! kkk..
cara o jason é o maior maniaco dos filmes o filme ...
Eu me apaixonei com ele
2014 E NADA DE CONSTANTINE 2 ???????????
Gosto muito deste filme não só gosto...
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