Tenho tido imensa sorte nas séries que escolho para ver. De todas que vi, só duas não avancei. Foram elas Carnivale (que terei de dar uma nova oportunidade), Painkiller Jane e Dirt. O resto e fora as que estão em exibição, foi um sucesso sem precedentes. Ora chegou aquela altura em que eu gosto de mandar para o ar as novas descobertas e mostrar o meu descontentamento com outras.
Depois do final da greve, muitas séries não prosseguiram, outras findaram (ver post passado) e outras continuaram com o maior ou menor força. Resta-me aconselhar e desaconselhar séries, para aqueles que como eu, sofrem a infelicidade da sua mais que tudo trabalhar de noite. Entre porno e ver séries, eu fui mariconço e escolhi a segunda.
Neste momento sigo: Nip/Tuck, Lost, Boston Legal, Smallville, Jericho, Terminator: The
Sarah Connor Chronicles, Prison Break e House. Claro está que não podemos contar com Knight Rider (versão 2008) pois foi apenas um piloto em formato telefilme.
Foram canceladas, ou já acabaram ou estão em suspenso: Moonlight, Journeyman e Bionic Woman. Também vi a Painkiller Jane, mas era tão má que desisti ainda antes do quinto episódio.
Nip/Tuck entrou devagarinho… pé ante pé, com algum receio e eis que a adição de AnnaLynne McCord, revoluciona toda história deste novo começo em Hollywood. Esperava muito pouco desta quinta season. A quarta foi o final da série, pensado e estruturado nesse sentido, mas alguém optou por dizer… naaaa há mais para contar, vamos fazer uma quinta e ver no que dá. Senão fosse por AnnaLynne (que poderemos ver no asqueroso remake de Day of The Dead), a série estava morta.
Lost por sua vez, é um hobbie de amor/ódio. Se por um lado eu adoro ser completamente deslumbrado, por outro eu detesto obter respostas a questões através de mais perguntas. Mas será que ninguém mais fala no fumo negro? A não perder, porque… não dá para perder.
Boston Legal será sempre o mesmo. Podemos fazer 30 temporadas, ou aquelas que William Shatner conseguir aguentar, que vai ser sempre o mesmo tom jocoso e sem grandes problemas de estrutura ou enredo. Não é uma série dramática embora foque nesses assuntos para os americanos. É a comédia, actualmente, por excelência.
Smallville decepciona-me cada vez mais. O meu irmão mais novo até inclusivamente diz – “Não sei como consegues aguentar esse… p*ssy do Clark Kent.” E tem razão. A série está uma banhada. Seis épocas e o tipo nem sequer voa, não se decide, não se aninha a Lois Lane, não nada! Nem sequer a grande esperança deste ano que foi a inclusão de Laura Vandervoort no papel da prima Kara, veio trazer algo de novo. Deus queira que esta seja a última e que a partir de Março tudo se altere nesta série.
Jericho foi uma agradável surpresa! Soube que a série tinha sido cancelada no final da primeira season, mas devido ao envio de milhares de sementes para a transmissora em forma de protesto pelos fãs, foi novamente recolocada na grelha com direito a uma segunda temporada. A história atraiu-me. Os USA dizimados e a hipótese de construção do 0. Brilhante.
Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Embora as criticas a esta série não tenham sido nada agradáveis, para mim foi uma autêntica surpresa. Espera uma série má, que não fosse relacionar com nenhuma das personagens anteriores e tem sido absolutamente o contrário. Com Lena Headey (300) a fazer o papel que pertenceu em tempos a Linda Hamilton e com uma nova exterminadora directamente vinda da nave Serenity (Summer Glau), a série vem impulsionar um novo andamento a uma trilogia, que embora em renovação devido ao quarto segmento, foi um desastre com o terceiro filme. Esta primeira só terá 9 episódios, mas vale a pena ver…
Prison Break e House estão iguais a si próprios. O Médico tem agora um staff mais pequeno, mas a trama da história está a precisar de um antagonista. Tanto na primeira como na terceira, existiu um e esta temporada precisa mesmo de um! Prison Break voltou ao modelo da primeira fuga com direito a uma mistura entre a primeira e segunda temporada, só que agora num país diferente. Já cansa um bocadinho.
Moonlight começou por ser interessante e embora não esteja confirmada, deverá ser cancelada. Um vampiro, com tendências humanas a fazer de Detective Privado… tinha uma premissa grande, mas acabou por deixar a desejar. Queremos é mistério e não casos da vida.
Bionic Woman era uma série remake de uma com o mesmo nome passada no pequeno ecrã em 1976. Foram buscar a lindíssima Michelle Ryan, mas nem isso safou. A série era desinteressante e no caso de Michelle, beleza não é tudo. Talvez fosse por forçar o sotaque (é britânica a fazer de americana), mas tudo nesta série soava a falso. Desde os actores ao enredo.
Vamos ver o que nos trás o verão…