(AVISO: Este post provavelmente contém spoilers sobre as séries a decorrer nos States)
O Natal foi profícuo, pois tive a oportunidade de ver vários filmes que queria ver. A nível de prendas podia ser melhor, mas pode ser sempre. No entanto este ano, ninguém optou por oferecer-me um dvd (um after-shave Denim é sempre melhor e eu nunca meti tal coisa na minha cara).
Foi profícuo, pois fui ao cinema mais vezes que o costume. Vi vários filmes, vi o “I am Legend”, tive oportunidade de ver filmes que estavam na minha “to do list”, tais como o “Skinwalkers”. Ainda consegui meter algumas séries em dia e arranjar maneira de acompanhar outras. Para 2008, já tenho para agenda: Entourage, What About Brian, Moonlight, Carnivale e October Road. Como de costume, estou aberto a sugestões, portanto toca a chutar a bola para este lado do campo.
Neste final de ano, é altura de fazer o balanço das séries que vimos, o que inevitavelmente irá influenciar a escolha para o prémio de melhor série de 2007. Andei a seguir as novas temporadas, portanto para este pequeno balanço, não vamos contar com séries que acabaram na primeira metade de 2007, tais como Lost ou 24. Vi Heroes, Smallville, House, Nip/Tuck, Scrubs, Dexter e Prison Break. Não me esqueci. Denny Crane, Denny Crane, Denny Crane!
Heroes não começou mal. Teve uma premissa excepcional, um vírus mortal, seria liberto na atmosfera. Peter acorda num contentor sem memória e Hiro está no passado a viver aventuras com o seu herói de infância. A maior parte do elenco, continuou nesta temporada. Os rumores indicavam que seria um elenco, na sua maioria novo, mas foi o contrário. As novas personagens, não resultaram, com a excepção de dois (uma deles, Kristen Bell). A série engonhou, engonhou, até que no último episódio, fecha o segundo capitulo por completo. Segundo os autores, a série não estava a correr como previsto e a verdade é que a greve não ajudou, serviu apenas para não perderem Zachary Quinto (Syler) da série. Foi-nos prometido um regresso às origens… vamos ver.
Smallville como sempre, começa a todo o gás, tem sempre um season finale, fenomenal. Como é deixado em aberto os primeiros 2 a 3 episódios, também o são. Mas desde esses até ao último episódio deste ano, o único motivo, pelo qual continuei a ver foi a “blond-bomb” Laura Vandervoot que entrou esta temporada para fazer de Kara-EL, a Supergirl (esse motivo, e o facto de ser sobre o Super… e também a Lois Lane… gira). A ver vamos se aumenta de ritmo.
House M.D. começou talvez com a maior premissa de todos. A equipa foi desfeita, o maior médico de diagnósticos de sempre está sozinho. E agora? House resolveu a questão e contratou mais de 30 estagiários. A série, continua igual a si própria, muito se alterou, mas a filosofia é a mesma. Não gostei da forma como nos deixou, pois não há nada de fascinante porque esperar… é mais do mesmo.
Nip/Tuck por outro lado, começa de maneira diferente, nova cidade, novos rostos… como se vão sair Christian Troy e Sean McNamara na cidade dos anjos? Guerra, intriga, manipulação e muito sexo. Vamos ver o que nos espera.
Alguém disse neste blog, que ver um episódio de Scrubs por dia, dá saúde e alegria… Bem era verdade, hoje já não é tanto assim. A série está a decorrer sem a paixão dos anteriores. É a ultima temporada e não está a decorrer da melhor forma. Não faz rir, nem provoca emoções fortes.
A segunda temporada de Dexter, foi mais uma vez, fenomenal. O psicopata herói desta vez galopou a um ritmo diferente. Nesta temporada o inimigo, não foi um adversário assassino. Foi o próprio Dexter. Tanto a nível pessoal, como a nível publico, uma vez que descobriram todos os corpos que Dexter tinha lançado ao mar. Continua a ser uma série de eleição, vamos ver o que nos traz a terceira temporada.
Prison Break, voltou ao ritmo da primeira série, voltou ao género que lhe deu fama, a fuga real da prisão. É certo que não estou a ver mais nenhuma temporada a seguir a esta, pois mesmo voltando ao primeiro formato, a conseguir provocar graves crises de ansiedade, a verdade é que não há muito mais que se possa fazer com a história dos irmãos fugitivos. Acabou no entanto, a deixar água na boca.
Boston Legal, continua igual a si mesma. Nem sequer precisa de mudar nada. William Shatner é o maior e vai ser o maior durante muitos anos. James Spader também é o maior. Bom, talvez o segundo maior… não há mesmo nada que consiga parar Shatner. A série continua como as anteriores, Alan enroscado com uma das colegas de escritório… Denny a fazer trapalhadas atrás de trapalhadas, as adições à série são aceitáveis e a argumentação sobre a América real, os juízos de valor continuam a ser incorruptíveis. Quem dera que alguém fizesse uma série assim em Portugal, como precisamos…
Quando acabarem estas séries, espero, poder escrever também sobre Lost (já tenho algumas saudades), espero que Jack Bauer tenha novas 24 horas de cortar a respiração e que as séries escolhidas para ver, ofereçam algo decente!