26 de Novembro de 2007

publicado por Ricardo Fernandes às 12:51 link do post
26 de Novembro de 2007

A controvérsia em torno deste filme é o suficiente para nos levar a uma sala de cinema. Isso e o facto de podermos estar finalmente perante um grande filme português, afinal de contas e embora as caras sejam sobejamente conhecidas, a verdade é que mesmo depois de “Os Imortais” ainda estamos à espera de um grande filme português, podia ser este. Podia, não o é e arrisco-me a dizer que é o pior filme que alguma vez vi na minha vida. O próprio Ninja das Caldas (no seu elemento) consegue ser melhor em comparação. Será justo analisar esta montagem do produtor Alexandre Cebian Valente, uma vez que tantas foram as alterações ao filme que João Botelho como realizador não o assinou? Bem, acho que nunca o saberei pois não me atrevo a ver este filme novamente. Valente diz que para o DVD é capaz de surgir a versão João Botelho, mas a marca e o cunho pessoal de algumas cenas que são claramente dele, ainda me fazem mais do que me recusar a ver esta barbaridade, monstruosidade novamente.

 

Pois de facto, nunca imaginei que poderia dar 0 a um filme. Argumento não existe. As cenas são cortadas bruscamente, sugerindo ao espectador que estamos perante vários “sketches”, que retiram qualquer sentido ao filme, às tantas (e toda a gente seguiu isto nos jornais e na tv) não percebemos o que estamos a ver. Com esse argumento nulo, de facto não se pode exigir aos actores que cumpram a sua parte e tanto Margarida Vila Nova, Nicolau Breyner ou ainda António Cerdeira parecem amadores (Eu! Se estivesse a representar). Parece que os progressos feitos no pequeno ecrã (por muito poucos que tenham havido) não existem aqui, aliás o que vimos no excelente “Os Imortais”, ou ainda no mediano “Crime do Padre Amaro” (uma vez que estamos a falar de filmes portugueses para massas), foi como se não tivesse existido. A determinadas alturas até se ouve mais a banda sonora que as vozes dos actores.

 

Poderia dizer-se que o livro (cuja adaptação de João Monteiro é livre) não serve de base para um bom filme, mas aí eu estaria a ter uma ideia preconcebida, uma vez que nunca o li e não pretendo ler por sinal. Realmente não sei o que João Monteiro pretendia, o certo é que o filme começa muito mal, desenvolve-se mal e acaba ainda pior. Não revela nada que não tenhamos visto já na TV e nem sequer as cenas de sexo, tão sobejamente faladas fazem qualquer mossa ao espectador. À parte de um… “gang bang” com o que se supõe serem jogadores do Porto (um Quaresma um bocado gay) e uma cena completamente surreal da Margarida Vila Nova a ser puxada para dentro de agua, num acto de nudez gratuita, nada se vê que possa chocar ou causar impacto.

 

O meu conselho é simples, não vejam o filme. São quase duas horas que desperdiçam da vossa vida. Se tiverem mesmo que ver… esperem pelo DVD. Este filme é a maior m… Banhada da história. Notem que existem filmes maus. Existem filmes como por exemplo o Ataque dos Tomates Assassinos que de tão mau que é se torna um filme de culto, mas este mau acaba por ser vergonhoso. Esperemos que o “Call Girl” seja melhor ainda que sempre com os mesmos actores…

0/10


Fujam!

publicado por Ricardo Fernandes às 12:47 link do post
22 de Novembro de 2007

Estou confuso! Aliás, estou muito confuso! Na minha visita diária ao site Joblo.com, descubro que Christian Bale faz parte dos “convocados para T-4 (falámos há pouco tempo sobre o novo realizador McG). A notícia que faz referencia ao site original do AintItCoolNews, cuja novidade é mesmo essa. Bale está confirmado para o filme, fazendo-me repensar completamente a ideia de um T-4, como mais um e agora ansiá-lo com alguma expectativa.

 

No entanto o Joblo.com faz também referência a um remake de T-2: Judgement Day da autoria de Jay Roach (WTF?!?). Nesse Bale supostamente será o T-1000 (interpretado no original por Robert Patrick). Remake de T-2? Porquê? E Bale em dois filmes da saga com papéis diferentes? Percebem a minha confusão? Eu espero que esta ultima seja completamente falsa, mas a primeira notícia… já me deixou em pulgas!



P.S. Não é mesmo T... mas fica fixe :)
publicado por Ricardo Fernandes às 13:04 link do post
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22 de Novembro de 2007

É a Hora! Valete, Frates.

 

Sempre sonhei ser reconhecido tal como quem escreveu a frase acima, e tal como ele, creio não ter feito ainda nada para isso. Quando falo em ser reconhecido, não é a escrever (raios, nem pensar), não é ser crítico de cinema, ou cineasta, ou mesmo um empresário de sucesso. Quero sê-lo, apenas para o ser. Ridículo… eu sei… mas tal como a maioria e apesar de não ter já 20 anos, ainda tenho bastante a beber do mundo, não me decidi ainda, pelo que quero ser. Ainda não.

 

Mas então, porquê escrever e porquê agora? Apercebi-me com saída de Francisco Mendes da Blogoesfera, que o meu blog sobre cinema não era bem um blog sobre cinema. Não nutro o conhecimento desse nem de outros dos seus pares, que com mestria, escrevem mágicas linhas, sobre filmes que não vejo e outros que não tenho qualquer interesse, como alguns clássicos, ou os vulgos “filmes de autor”. É certo que para tudo há um espaço e tempo de aprendizagem, mas a verdade é que por norma estou cingido ao cinema “mainstream” o vulgo “blockbuster”, por escolha e vontade própria. É um facto que para mim o cinema é um mundo de ilusões, também é verdade que hoje em dia, cada vez mais tenho o cérebro dormente e que praticamente me obrigo a não pensar. Isso reflecte-se nas minhas escolhas. Entre ver “The Inner Life of Martin Frost” ou “30 Days Of Night” eu escolho decididamente e sem qualquer dúvida o segundo. E porquê? Porque é como neste momento sinto o cinema. Um tempo em que me desligo do mundo, em que não tenho problemas (como toda a gente) em que não tenho absolutamente de pensar.

 

Então e é hora de quê? É hora de por os pontos nos I’s. Este é um blog sobre cinema, sobre o meu cinema, os meus gostos e nada mais. Não pretendo ser um expert em nada, espero apenas que as pessoas que visitam este “lugar”, se divirtam! Quero que leiam e não fiquem indiferentes, pelo menos com um meio sorriso e não ler o que um “wannabe” de autoridade da blogoesfera cinematográfica, pretende escrever. Esse não é de todo o meu caminho, nem pretendo que o seja. Quero apenas ser um blog opinativo, sobre cinema que gosto, sobre temas do cinema que gosto. Essa autoridade deixo àqueles que sabem mais que eu no mundo do cinema. Gente que vive o cinema de uma maneira diferente da minha, que ama o cinema, não como eu, mas mais que eu e esses estão todos ali nos links.

 

Obrigado a todos

publicado por Ricardo Fernandes às 11:32 link do post
19 de Novembro de 2007

Esta notícia só merece um post específico por causa da minha namorada. A mulher amou o primeiro livro, devorou o segundo em inglês e depois novamente em português e eu com o livro há 2 semanas em casa, ainda não saí da terceira página. Ora pois bem, o filme está já num plano bastante avançado. A autora (Stephenie Meyer) diz inclusive, que o guião de Melissa Rosenberg, está bastante fiel ao livro.

 

A direcção estará a cargo de Catherine Hardwicke, que tem no curriculum Thirteen (com Holly Hunter) e a grande notícia é que já existe a actriz escolhida para fazer o papel da protagonista Bella Swan: Kristen Stewart.

 

Twilight é a história de uma rapariga que vai viver com o pai. Na sua nova escola, conhece um rapaz pelo qual se apaixona perdidamente. Após alguns desencontros, os dois acabam juntos, mas só aí é que a aventura começa. O rapaz pelo qual ela se apaixona é um vampiro!

 


P.S. Kristen entrou em Panic Room, na altura substituindo Hayden Panettiere, a cheerleader de Heroes.

publicado por Ricardo Fernandes às 14:24 link do post
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19 de Novembro de 2007

Há algumas novidades interessantes lá para lados de Hollywood!

 

Como já falamos há relativamente pouco tempo, vai existir um T-4. Para quem não está familiarizado é a sigla para: Terminator Salvation: The Future Begins, ou simplesmente Terminator 4. Sem confirmação de actores o que já está confirmado é o Realizador McG que fez os dois Charlie’s Angels. Entretanto e senão quiserem esperar pela estreia, vai começar em Janeiro a série: The Sarah Connor Chronicles. Também já se falou nela neste blog e o primeiro episódio já está espalhado gratuitamente na net, para que a possamos avaliar (não é má de todo).

 

Tim Burton vai fazer um filme (animação) de Alice no País das Maravilhas. Soube disto através do blog: Cineblog. O JBM até sugere o Depp para Chapeleiro Louro e devo dizer que não está nada mal pensado. Para além deste, Burton assinou também com a Disney a extenção da sua curta metragem Frankenweenie.

 

Sexta-feira 13 vai ter um remake, mas felizmente não é sobre o Original. Ao que parece o remake é situado algures entre o 2 ou o 3, já com o Jason crescidinho e pronto para decepar a malta. O único senão é que corre o rumor que ele é apenas um tipo muito forte, criado como bicho do mato e não a máquina de matar que deu origem aos 11 filmes onde já entrou, o que quer dizer que a onda do Rob Zombie com o Halloween pegou… para mal dos meus pecados. Para além disto diz-se que a sequela de Freddy Vs. Jason deve mesmo andar para a frente.

 

Que o He-Man vai mesmo ser feito já se sabia, mas com esta história da greve dos guionistas não se sabe para quando. Mark Elis que estava (e deve estar ainda) encarregado do guião, disse recentemente, que se irá esquecer o primeiro filme (com o Dolph Lundgreen e a Courteney Cox) e fazer algo como um Batman Begins. Ele quer misturar sandálias com Sci-Fi. Parece-me bem… pelo menos os desenhos eram assim. Ele também quer, e eu aqui assusto-me,  mostrar as origens do príncipe Adam e de Skeletor. Enfim… talvez o caveira seja irmão do loirinho… Jesus…


publicado por Ricardo Fernandes às 11:44 link do post
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19 de Novembro de 2007

Fui ver este filme, sem expectativas. Não vi o trailer. Nunca vejo trailers e faço os possíveis para os evitar. Não quero com isto dizer, que não são necessários ou que, não revelem por vezes filmes que normalmente não veria, mas o certo é que há filmes para os quais eu não preciso absolutamente de trailers e este é um deles. Mas dizia eu, antes de me perder, que fui sem expectativas, um filme de vampiros, com um herói bonito e uma miúda bonita, numa cidade isolada do mundo durante 30 dias de escuridão baseado numa BD de culto é mais que razão suficiente para levar às salas de cinema.

 

A cidade de Barrow no Alasca, todos os anos sofre de privação solar durante 30 dias. Nesse tempo a cidade está completamente isolada do exterior. Não há aviões, nem carros a ir de uma cidade a outra, pois para além de ser noite, ainda há tempestades violentas. No último dia de sol, chega um estrangeiro misterioso (interpretado pelo subvalorizado Ben Foster) à cidade. Com ele chega a morte e a destruição. Foster não é um vampiro. Será mais um “batedor” que na promessa da vida eterna, procura cidades para que um grupo de vampiros seculares, possam saquer e saciar a sua sede. É nessa primeira noite que se instala o caos e os cidadãos de Barrow liderados por Eben e Stella Oleson (Josh Harnett e Melissa George) vão fazer tudo para sobreviver 30 dias de escuridão.

 

Não é um filme fenomenal, mas mais que cumpre o seu propósito. As cenas de gore e mutilação são levadas a cabo com mestria. O próprio vampiro é diferente. Não é convencional como um Drácula, mas também não é saído das páginas de Anne Rice, onde a elegância impera. São visceralmente cruéis e deformados, mas não no jeito que os vampiros da Buffy são, num aspecto mais sombrio e mesmo antigo, como já disse secular. A sensação que temos é que caminham e fazem isto há idades intemporais utilizando até um dialecto que de todo soa a algo muito, muito antigo. Seja criança, velho, novo, homem ou mulher, estes vampiros liderados por Danny Huston (que surpresa) não fazem distinção, são completamente aterradores e cruéis. A mutilação que vemos, leva-nos a dar saltos na cadeira, de tão poderosas que são. De facto a realização de David Slade, que só tinha visto num registo completamente diferente em Hard Candy (e daí talvez não), é uma agradável surpresa. Talvez a única semelhança são os constantes momentos de tensão e relaxamento pelos quais passamos no filme: ora estamos aos saltos na cadeira, ou estamos a respirar mais um pouco mais aliviados, mas tensos à espera do próximo susto. Creio até que a determinadas alturas Slade,faz incursões pelas cores que Tim Burton utiliza. O Branco, o negro e o vermelho. Há inclusive um plano, onde se percorre a cidade por cima, olhando para o que está a acontecer no chão e o que vemos são criaturas negras a dilacerar tudo o que encontrar e o vermelho de sangue a ficar espalhado numa neve puramente branca.

 

Como é óbvio, nem só de horror e macabro, sobrevive o filme. Se bem que é introduzido logo no inicio do filme, uma separação entre o casal protagonista do filme, o facto é que a crise os leva a superar essa barreira e onde havia falta de diálogo, há agora compaixão, amor e aquele sentimento mártir que os americanos tanto gostam de sacrifício.

 

Um filme destes é para ver de mente vazia, apenas para o coração bombear o sangue… um pouco mais depressa nas veias.

 

7/10


É mesmo feia!

publicado por Ricardo Fernandes às 11:26 link do post
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14 de Novembro de 2007

Desde que se sai de casa, pega no carro e se compra o bilhete, a expectativa aumenta e cresce a um ritmo galopante. A espera até que chegue a hora marcada é ainda pior, quando se sabe que só podemos estar perante um grande filme, ou não saibamos de antemão que um embate cinematográfico entre Denzel Washington e Russell Crowe têm a obrigação de ser memorável. Mais ainda, quando a comandar estes dois guerreiros da sétima arte existe um comandante chamado Ridley Scott.

 

Arriscaria dizer que estava perante o filme do ano, não no que o filme me disse, mas pela perfeição com que está montado, estruturado, mas este ano existe o “The Fountain” (pelo menos aqui em Portugal). Os protagonistas, tem personagens complexos, extremamente interessantes, aliás, qualquer personagem do filme, tem um papel importante a desempenhar, ainda que não esteja desenvolvida na sua plenitude. Em suma, um filme carregado de estrelas já galardoadas com a estatueta d’ouro, só podia ser bom e foi com essa expectativa que entrei na sala de cinema. Não saí defraudado, é um grande filme.

 

Ao contrário da maioria das histórias de cinema, este filme não é sobre a perspectiva de um personagem, ou sobre a vida de um, é dos dois protagonistas. À semelhante do que existe em filmes como Heat e será talvez a maior semelhança com outros dois grandes actores que aguardamos incessantemente o confronto. A sinopse é simples: Numa América em pleno confronto do Vietnam, onde a loucura de finais dos anos 60 e inícios de 70, reinam as drogas, a polícia corrupta e os traficantes, temos a história de dois homens. O jogo do gato e do rato, o policia e o ladrão ou neste caso traficante. Russel Crowe é Richie Roberts, um dos poucos polícias honestos que lhe é dada a missão de desmontar as redes de tráfico de drogas pesadas em Nova York. Denzel Washington é Frank Lucas, o agora “boss” das drogas em Nova York, um homem de família, hábil, culto e um negro de Harlem (esta parte é importante pois quem controlava o tráfico de drogas seria a Máfia Italiana e nunca um negro! Ou pelo menos pensava-se assim).

 

O filme é a história de como é desmontada a maior rede de tráfico da história dos EUA até então. Como disse anteriormente, Ridley Scott tem a audácia de desenvolver os personagens, colocando-nos na pele de cada um deles, de lidar com os problemas pessoais de cada um e ainda conseguir que nos interessássemos por saber mais de personagens como o polícia corrupto de Josh Brolin (Goonies… quem diria!), Cuba Gooding Jr. (embora se fosse outro não faria diferença, está muito bem), Carla Gugino ou ainda Chiwetal Ejifor, que é um excelente apoio à personagem de Denzel. Se não fosse apenas pela forma como as personagens são desenvolvidas e tratadas, Scott ainda tem o dom, que todos conhecemos para as cenas de confronto (não querendo revelar muito, o clímax – e muito bom por sinal – do filme são os minutos que Denzel e Crowe partilham o mesmo ecrã), ou mesmo as cenas de acção que são de uma velocidade e brutalidade que chega a ser brilhante demais para ser verdade. É uma das melhores obras cinematográficas sobre a ascensão e queda de um Gangster (muito ao jeito do Scarface, nesse sentido, sem obviamente a “baixaria” e os tiros de Tony Montana), complementada com um jogo policia fora do comum.

 

É um filme que é obrigatório e que certamente terá a maioria dos Oscars da Academia.

 

 

P.S. Se Ridley Scott não ganhar este ano, nunca mais quero saber dos Oscars (se bem que eu digo isto todos os anos).

publicado por Ricardo Fernandes às 12:50 link do post
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13 de Novembro de 2007

A propósito de Resident Evil Extintion, é cada vez mais frequente a passagem de videojogos para o cinema. Não é que estejamos a ligar a xbox a uma tela de cinema (não era má ideia…), mas o facto é que cada vez mais é um dos novos factores de motivação em Hollywood, juntamente com as adaptações de comics e os remakes. Na realidade a adaptação dos videojogos ao cinema nos últimos tempos, é devida em grande parte, ao fruto da excelência pensante desse génio da realização mundial: Uwe Boll. É claro que agora também vamos ter adaptações que se avizinham algo “jeitosas” como Hitman, Halo, Broken Sword ou mesmo Prince of Pérsia, mas a verdade é que estas adaptações sempre foram muito infelizes.

 

Não posso dizer que os vi todos (graças a Deus) e embora eu esteja inclinado a maltratar Paul S. Anderson, vou mesmo pelo caminho mais fácil: Dr. Uva (alcunha atribuída pelo nosso amigo JBM, do Cineblog, na realidade o supracitado Uwe Boll).

 

Bloodrayne II: Deliverance

 

     

O jogo era simples. Uma vampira híbrida (meio humana, meio vampira, tipo Blade) tem duas facas enormes e anda a estraçalhar toda a gente à procura do seu criador. Não joguei ao segundo.

 

Este é capaz de ser o pior dos filmes de jogos que alguma vez viram a luz do dia! Assinado pelo senhor Uwe Boll, o filme para além de ser passado no velho oeste, parece que é filmado por uma camera de filmar ao ombro o tempo inteiro. É tudo mau: actores, set, script, filmagens. Nem sequer Natassia Matlthe se safa. (O primeiro também não é bom, mas ao menos sempre é melhorzito). Cowboys… o jogo era contra nazis!

 

House of The Dead

   

O jogo era um shooter. Não me lembro bem do enredo, mas sei que eram dois agentes especiais que iam para dentro da casa. O jogo embora existe para as consolas era originariamente um jogo de árcade, com pistolas.

 

O filme é uma miséria. Só não é tão mau quanto o anterior, pois ainda tem alguma técnica de filmagem e não estou a contar com as 800 inserções de imagens do próprio jogo a fazer as transições de cena. É que a história não existe. São uns miúdos que apanham um barco para ir a uma rave e acabam por se envolver em cenas estupidamente longas de gore e mais gore e mais gore, dá a sensação que é a mesma cena repetida ao ponto da exaustão. É realmente tão mau, tão mau, tão mau, que Erica Durance, mudou o nome pois assinou o filme como Erica Parker (tudo mentira esta parte, ela era casada com um Wes Parker). Na realidade, a única curiosidade é mesmo ver Durance, antes de ser a Lois Lane de Smallville. O que não é mentira é que as críticas nos EUA e no resto do planeta foram tão más que os distribuidores na Dinamarca, nem sequer se atreveram a comprar o filme.

 

Alone In The Dark

 

O jogo (Alone in The Dark IV: The New Nightmare) veio competir na altura com o Resident Evil 3. É muito similar em termos de jogabilidade e é um bom, jogo para quem gosta do género.

 

A melhor descrição para este filme encontra-se no IMDB. Reza assim: “This movie succeeds at being one of the most unique movies you've seen. However this comes from the fact that you can't make heads or tails of this mess. It almost seems as a series of challenges set up to determine whether or not you are willing to walk out of the movie and give up the money you just paid.” Eu não discordo nem um bocadinho, mas não chega a ser tão mau como os dois acima. A verdade é que eu gosto dos actores no filme. Christian Slater e Stephan Dorf. Também gosto da Tara Reid… quer dizer, um bocadinho. Eu realmente tive pena deles, o filme é um spin-off, do último jogo, mas é horrível. Slater não merecia isto. Chegamos ao ponto de ter pérolas neste filme como, a armadura do exército, serem fatos de paintball, ou os soldados a medirem o pulso a pessoas de luvas na mão. Boll, excede-se mesmo com dinheiro.

 

Bloodrayne

  

Chegamos ao fim dos filmes que vi do Uwe Boll. Não se apoquentem que ele já tem mais na calha. Postal, Far Cry, Dungeon Siege são apenas alguns. Este Bloodrayne, é mau, mas é um mau ao nível do Resident Evil. Ninguém pode dizer que não se consegue ver, como nos anteriores. É certo que consegue ser pior que RE, mas tem muitos actores conhecidos no elenco, tornando-o suportável: Ben Kingsley, Udo Kier, Billy Zane, Michelle Rodriguez, Michael Madsen, Matthew Davis e Meat Loaf. Propositadamente não escrevi Kristanna Loken. Ela é bestialmente… MÁ e não é ao mesmo tempo. Acho que o único bom papel dela é no (miserável) Terminator 3, onde têm para aí 4 falas durante hora e meia, mas aqui há momentos em que parece uma actriz razoável e outras parece um episódio dos Morangos com Açúcar (oi… 4 minutos de pausa… tudo bem?). Agora aqueles momentos a preto e branco de Ben Kingsley são realmente dolorosos.

 

Para a próxima ataco outro!

publicado por Ricardo Fernandes às 17:49 link do post
13 de Novembro de 2007

Eu já vi este filme há algum tempo, mas estava a deixar a ideia marinar um pouco, para ver se a refeição saberia melhor. Não há nada a fazer. É muito mau decididamente. E por onde começar… Talvez ir ao inicio!

 

O mentor desta trilogia é Paul W.S. Anderson. Ele foi o argumentista, produtor e realizador do primeiro, embora não tenha realizado o segundo e terceiro, teve o dedo, perdão a mão nestes filmes. Depois de um momento de reflexão para vociferarmos palavrões vis e indescritíveis para um blog destes, contra Anderson, tomemos por pontos. George Romero, foi a primeira pessoa a quem deram o trabalho de fazer o guião. Tem toda a lógica, uma vez que ele é o pai dos Zombies e sem ele o jogo que deu origem aos filmes nunca teria existido. Deixou o projecto em 1999, pois alguém (Bernd Eichinger, um produtor alemão) não gostou do guião que tinha em Jill Valentine o personagem principal deste filme. Pois segundo reza a lenda só o amigo Bernd, é que não gostou do script. Um ano depois Anderson pega no filme e (pensou eu) terá tentado reinventar a ideia, criando uma história de raiz e possivelmente pensado num plano de marketing para fazer um novo jogo, talvez um spin-off da série de jogos originais. Neste primeiro filme não há uma única personagem dos jogos. Claro que temos, os zombies e os cães e a empresa Umbrela, mas fora isso não há nada que identifique o filme com o jogo.

 

Não sei se é verdade ou não, mas o certo é que não houve jogo spin-off e as criticas não foram as melhores. O filme, enquanto um filme de zombies (como tantos outros) não foi mau, mas a ser baseado naquele jogo (AQUELE JOGO!), deixou muito a desejar e talvez seja por isso que temos o Resident Evil 2: Apocalypse. Para fazer o gosto aos fãs, adicionou várias personagens dos jogos. Temos Jill Valentine, Carlos Oliveira, Nemesis, Ashford. Temos também inúmeras referências aos jogos, para deleite dos fãs, como a cena do camião cisterna que derruba um dos veículos da umbrella, numa clara alusão ao vídeo de entrada do Resident Evil 2. Em suma há mesmo uma clara influência dos jogos neste filme, tanto do segundo jogo como do terceiro. Estava prevista até a inclusão de Claire Redfield neste projecto, mas acabou por ficar fora do guião final devido à desistência de Emily Bergl do papel. Mas o que é bom também acaba e se os primeiros 20 a 30 minutos do filme, são completamente “Resident Evil”, cheios de sustos e num ambiente muito escuro, eis que chega Milla Jovovich na sua mota e com super-poderes. De facto, arruína o que podia ter sido um bom filme. Nem o Nemesis, salva a coisa.

 

Anderson no entanto não se cansou e disse: Vamos fazer um terceiro e arruinar de vez o nome do jogo no cinema. Surge então Resident Evil: Extintion. Se eu basear a minha critica no que é o jogo, é a ruína completa. E o que fazer para não destroçar o filme completamente? Vamos analisa-lo independentemente.

O mundo está completamente infectado com o T-Virus. O cenário é de extinção da raça humana em favor dos Zombies, ao estilo Mad Max, sem gasóleo, ou agua, ou tabaco e marijuana (como é realçado por um dos personagens). Neste cenário apocalíptico, um grupo de pessoas sobreviventes lideradas por Claire Redfield (e qualquer semelhança ao jogo é só mesmo o nome, por muito que goste de Ali Larter em Heroes, Deus do céu…), tenta encontrar um sítio onde não haja zombies e possam viver descansados. Ao mesmo tempo, Alice (personagem da Milla) tenta encontrar os grupos remanescentes da corporação Umbrella (que numa clara alusão ao Day of the Dead de Romero, dedicam-se a treinar os zombies), para acabar com eles, devido às suas intenções durante os primeiros dois filmes.

 

Acho que este filme, foi feito com um orçamento inferior aos anteriores. Se bem que o trailer ou teaser do filme é dos mais extraordinários que já vi, o facto de ser no deserto, os jipes à Mad Max, claramente indicam que não havia dinheiro para construir cidades “desfeitas”. Milla é agora um Deusa autêntica, só lhe falta uma capa vermelha; Carlos e LT (personagens muito importantes no segundo), praticamente estão desaparecidos e Claire, estar no filme ou não, não faz absoluta diferença. Em suma, com um ambiente solar, com areia a mais, resta dizer que se quisermos um filme de pancadaria, óptimo. Agora senão quisermos…

 

4/10

P.S.Mal Posso esperar pelo remake...

publicado por Ricardo Fernandes às 16:25 link do post
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2016...Para Luz eu te ordeno!..Para luz eu te Orde...
De mora muito parece que n gosta de ganhar dinheir...
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cara o jason é o maior maniaco dos filmes o filme ...
Eu me apaixonei com ele
2014 E NADA DE CONSTANTINE 2 ???????????
Gosto muito deste filme não só gosto...
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