Para pausarmos um pouco dos filmes do Freddy, resolvi comentar os outros filmes que tenho visto desde há 2 meses para cá. Não serão criticas como as habituais, mas serão ainda assim criticas.
Death Proof
Nunca gostei da febre Tarantino. Não é por ser do contra, até gostei de alguns filmes dele. Kill Bill, foi para mim um desastre e este Death Proof só não o foi, porque o conceito e efeitos especiais são excepcionais.
Não gosto de conversas nonsense e este filme está carregado delas. Não são parvas ou simples, são alias, complexas na sua banalidade embora não acrescentem nada a um filme em que não há o que acrescentar. O filme é uma homenagem aos filmes Grindhouse e esses eram filmes de low-budget com maus actores e fracos argumentos.
De salientar que a primeira parte do filme é extraordinária. Kurt Russell continua a ser o maior e as cenas de acção estão sobejamente bem desenhadas. Infelizmente a segunda parte já não é assim, o que é triste.
6/10
Planet Terror
Robert Rodriguez executou nesta segunda metade de Grindhouse, o seu velho sonho: filmar um filme de Zombies. Carregado de muitas personalidades conhecidas da TV e do cinema, Rodriguez consegue fazer um filme engraçado, na parvoíce pegada que deve ser um filme Grindhouse. Não é excecional nem tenta ser complexo, começa com um trailer espectacular e vai desenrolando acção através de acção sem tempos mortos, como Tarantino fez questão de marcar no seu filme, com diálogos nonsense “a la”… Tarantino. Os diálogos, são básicos e por vezes parvos. Mas o tipo de filme pedia que assim fosse. Em comparação com o anterior, os efeitos são em maior abundância mas em menor qualidade. Mas que dizer é um filme de Zombies e vale a pena vê-lo no cinema.
7/10
The Invisible
Não é um grande filme. É apenas um filme que se vê. É uma pequena fábula de redenção humana. Um rapaz é espancado e largado para um poço no mato. Toda a gente pensa que ele morreu, mas afinal, apenas está em coma sozinho e perdido. O estranho acontece quando a sua alma/essência vagueia pelo mundo e a única pessoa que o pode salvar é quem precisamente o meteu naquele estado.
O filme vê-se bem, mas não é bom.
5/10
The Bourne Ultimatum
Aquele que é o final de uma trilogia deve ser sempre muito bom. O papel que deu ao mundo um novo herói de acção, quando nada o faria prever, teve agora o seu derradeiro capitulo. Eu não sabia que Matt Damon (excelente actor) seria capaz de dar tão bem, corpo e alma a um agente cuja destreza, genica, sagacidade, coragem e tudo quanto possam imaginar que um operativo assassino da CIA deva ter. A trilogia é boa e este final, cheio de acção, explosões faz justiça ao resto da série.
7/10
Vacancy
Qualquer filme com Kate Beckinsale é um bom filme para ir ver ao cinema. Se vão para alastrarem baba pela sala de cinema, convém irem com amigos em vez de namoradas. É um filme que vai beber muito do suspense produzido em larga escala e classe por Hitchcock. Um casal com dificuldades em superar a morte do filho, vão numa road trip para algures. O carro avaria e vão para um motel. Nesse motel existe uma “troupe” que mata e filma a morte dos hóspedes para depois vender. É bastante simples, não há um enredo que nos deixe a pensar ou embasbacado, prega os típicos “cagaços” e diverte durante hora e meia.
7/10
1408
Stephen King é capaz de ser o autor com mais adaptações de filmes a partir de livros que existe. Ainda não foi há dias que acabei de ler “Cell – A chamada da morte” e já se sabe que Eli Roth (Hostel) vai fazer uma adaptação do mesmo. Eu gosto dos livros de King, já li uns quantos e já vi (senão todas) a maioria das adaptações de cinema dos seus livros. Como se não bastasse ser um filme baseado num livro do “Deus do suspense e horror, há outro chamariz neste filme: John Cusack. Cusack é um dos actores que mais admiro e neste filme sem duvida ele carrega-o às costas, ou não seja mesmo um filme de “one man show”. Cusack é um colunista que escreve sobre o paranormal. Basicamente chegam-lhe relatos mitos locais fantasmagóricos e o rapaz vai comprovar que é tudo mentira. Quando finalmente chega-lhe a história do quarto 1408 de um hotel Nova Iorquino, Cusack vai investigar e desta vez depara-se com algo que… não é mentira. É um must, nem que seja para se ver Cusack em mais um grande papel.
8/10
The Contract
E porque estamos numa de Cusack, quase um ano depois da estreia oficial nos EUA, estreou aqui (pelo menos onde fui ver), mais um bom filme deste excelente actor e com o grande, enorme e fenomenal Morgan Freeman. Cusack é um pai viúvo que resolve fazer montanhismo com o seu filho, para tentar reatar os laços perdidos entre a dor e a saudade da mulher e mãe respectivamente. Na sua caminhada deparam-se com um marechal americano À beira da morte e o seu prisioneiro (Freeman). O ultimo desejo do marechal é que Freeman seja levado À justiça e Cusack que já tinha sido um braço armado das forças da lei, vai levar a cabo essa missão. O filme por si só não é interessante. O que o torna interessante é a magia com que Freeman e Cusack, quase numa simbiose, se ligam nas telas do cinema.
6/10
The Simpsons Movie
Toda a gente esperava incessantemente por este filme. Eu também. Quer dizer… nem por isso. Eu gosto dos Simpsons, mas desliguei-me há muito tempo da série. Não acompanho, mas foi bom rever aqueles anões amarelos, diverti-me bastante naquilo que me pareceu ser um episódio maior. Foi bom ver as gentes amarelas no grande ecrã. Espero que não demore tanto tempo, para os ver novamente no cinema.
7/10
Knocked Up
Aborreceu-me este filme. Pensei que ia ver uma comédia e não um drama/comédia/mulheres à beira de um ataque de nervos. Ter Seth Rogen no elenco foi o que me fez ver o filme. Acho que o rapaz tem piada. O filme é baseado nas personagens de Seth Rogen e de Katherin Heigl. Um é um adolescente crescido e a outra é uma avó nova. Como é obvio são analogias e não a realidade do filme. Os dois encontram-se numa discoteca e depois de uns copos tem aquilo que os americanos chamas de “one night stand” e ela fica grávida. Após uma hora de filme para encher chouriços enquanto as personagens se tentam perceber, começamos a entrar no sindroma de todas as relações: homem vs. mulher. Mulher a cascar no homem, homem a refilar, mulher a cascar no homem e finalmente homem a ceder. Não gostei.
4/10
Sunshine
Sunshine é um daqueles típicos filmes que eu sei à partida que vou gostar. Fala sobre o fim do mundo como o conhecemos. O sol está a morrer, em breve a terra ficará completamente gelada e a única maneira de reactivar esta gigantesca estrela é enviar uma bomba para o núcleo solar. Esta é a premissa para o filme. É um tributo à ficção cientifica e é sem dúvida um tributo ao grande filme que é o Event Horizon. Aliás em muitos dos aspectos é quase uma cópia fiel, mas está muito bem conseguido e embora o protagonista seja inglês é um daqueles filmes tipicamente americanos. Gostei bastante de o ver.
7/10
Stardust
Não esperava o que vi neste filme. Com tanto actor conhecido, depreendi que seria um bom filme, mas apaixonei-me pela história de tal forma que até achei a Claire Danes bonita no decorrer do filme. É uma história de fantasia adaptada de um livro de Neil Gaiman e realizado por Matthew Vaughn. É um conto de fadas moderno e ao mesmo tempo é um conto de fadas antigo, vintage, secular. É a história de um rapaz que atravessa um portal para um mundo mágico, de forma a ir buscar um pedaço de uma estrela cadente de forma a oferece-lo à sua amada (cujo amor não é retribuído), mas quando lá chega as regras são um bocadinho diferentes… a estrela é uma pessoa! É mágico, faz rir e sonhar. É obrigatório vê-lo na sala de cinema. Tem as presenças de Sienna Miller, Peter O’Toole, Robert De Niro, Claire Danes, a voz de Ian Mckellen e claro a ainda mulher mais linda de todos os tempos e do mundo: Michelle Pfeiffer.
9/10
De momento e sem ser o novo Halloween, não me recordo de mais nenhum que tenha visto. Mas se me lembrar certamente porei aqui.