Eu esperava um grande filme no regresso de M. Night Shaymalan e ao contrário de “The Black Dahlia”, com este filme vi isso.

“Lady in the Water” é um filme sobre esperança, uma crítica social, uma crítica ao cinema, uma comédia, um drama, um sonho que nos faz arrepiar, vibrar e comover.

O filme tem como palco um condominio de apartamentos e a trama começa quando o zelador do mesmo, é salvo por uma rapariga que ele pensa estar a usar a piscina do edificio à noite. Depressa percebe que esta rapariga é uma personagem mítica de um conto de fadas que tem uma tarefa especifica para fazer neste mundo e depois voltar para casa. A rapariga é uma musa e vem do seu mundo para inspirar um escritor cuja obra vai revolucionar a realidade  que conhecemos. O problema é que o “o Lobo Mau” desta história não a vai deixar voltar e o zelador, juntamente com os inquilinos, vão fazer tudo para a ajudar.

É com esta base que vamos ao cinema ver este filme e talvez seja por ela que os menos afortunados vão deixar de o ir ver. Contos de fadas não são para qualquer um. A fantasia não nos atrai a todos, mas ao termos um filme destes à nossa frente, gostemos ou não, temos de perceber que são passadas muitas mensagens “extra fantasia” e sim de acordo com a nossa realidade e nisso este filme é perfeito.

Os actores escolhidos por Shaymalan foram Paul Giamatti, Bryce Dallas Howard a sua nova musa do cinema, Jeffrey Wright, Bob Balaban, Sarita Choudhury, Cindy Cheung,
M. Night Shyamalan (sim ele mesmo no papel deste escritor tão importante) e cada um está tão bem no seu papel que parece ter nascido para ele. Nada podia ter saído melhor.

Os ingredientes para um bom filme estão presentes. Shaymalan é um contador de histórias nato e se vocês não virem este flme, vão arrepender-se para o resto dos vossos dias. É! É mesmo assim tão bom!

Premissas importantes: deixem a vossa racionalidade em casa, vocês vão ver coisas que não existem, portanto não pensem sequer, sintam apenas; Deixem-se sonhar acordados por um momento, porque a magia do filme está aí no sonhar... no esquecer o mundo por momentos. Aproveitem um bom filme, celebrem a vida com ele.

The Lady: Do you wish to know your future?  

As expectativas para este filme eram altas. Um elenco de luxo e o regresso de Brian de Palma ao grande ecrã acabaram por ter um doce amargo, para quem como eu, esperava um desafio com este filme.

Esperava mais deste filme e fiquei desiludido com a falta de intriga e mistério tão pouco ou nada presentes. Como não li o romance de James Elroy, não sei se lhe justiça ou não, no entanto, creio que o autor não se terá perdido em 3 persongens durante toda a epopeia e dedicado tão pouco tempo ao crime que dá o nome ao livro.

Num elenco onde encontramos nomes como Josh Hartnett, Scarlett Johansson, Aaron Eckhart, Hilary Swank, Mia Kirshner, com tão boa performance, o filme era merecedor de um ambiente muito mais negro.

Para quem não sabe, este é o caso mais celebre de homícidios na California. Neste filme é nos dada a “verdadeira história” sobre o assassínio de Elizabeth Short, uma rapariga que sonhava ser actriz e que foi encontrada mutilada, desmenbrada e com um corte da ponta dos lábios até cada orelha. Sessenta anos depois, ainda não há uma solução para este enigmático caso, o que seria a premissa excepcional para este filme e onde eu sonhava encontrar um enrredo que me fizesse esquecer o mundo durante duas horas.

Como já disse acima o filme centra-se em 3 personagens que acabam por formar um triangulo amoroso: dois detectives (Hartnett e Eckhart)  e uma ex-prostituta (Scarlett). Os dois acabam por ser destacados para o mais hediondo crime até então visto e depressa ficam sem soluções. Este desespero acaba por detriorar o relacionamento entre os dois detectives, o que faz com que a personagem de Scarlett até então junta com Eckhart, acabe por se aproximar de Harnett. Um facto a favor de Hilary Swank e Brian de Palma é que a personagem da mesma é introduzida bastante tarde na trama, mas sem qualquer mossa ao argumento. Outro facto será indescutívelmente a tão bem apresentada, visualmente, época de “glamour” da década de 40. Os cenários, roupas e até a postura de vocabulário, estão realmente muito bons.

São duas horas de filme centradas neste "romance" e vinte minutos no crime. Merecia mais.

Quando li esta notícia, tremi, fiquei verde e embora tenha já passado algum tempo desse acontecimento ainda não me consegui recompor. Como irão denotar a seguir, não é de excitação que o meu corpo mais parecia uma Vara verde num dia de vendaval, mas sim por horror. Para que isto fique realmente claro, parecia que estava a ouvir o Pedro Abrunhosa.

Estando isto bem claro, fala-se num remake do Sexta-feira 13 original.  Andrew Form  produtor de filmes como "Texas Chainsaw Massacre: The Beginning 2006, The Amityville Horror 2005, The Texas Chainsaw Massacre 2003", está a lutar fortemente para obter a aprovação da Paramount para utilizar o título, uma vez que o filme deve ser feito pela New Line e os direitos pertencem à anterior. Outras crónicas, noutros sites, inclusive o IMDB dizem que o filme será uma sequela. Esperemos que seja esta segunda parte… pois se não o for estamos bem tramados porque será um remake mau de certeza. Não se pode melhor o que já de si é fenomenal.

A acreditar ser uma sequela… um ser que se intitulou como “anónimo” (excelente nome para o meu filho) escreveu o seguinte: “Jason Voorhees regressa a Crystal Lake mesmo a tempo de participar no Baile de reabertura do novo e melhorado campo de férias. Depara-se com o retorno também de Chris Higgins que foi para Crystal Lake tentar esquecer as suas aventuras com Jason. E com o pai de Jason que detém a “chave” do seu passado e do seu futuro…”.

A ir para a frente estreia para o ano e no mês de Julho. Adivinhem em que dia…

O novo filme dos arqui-inimigos do governador Sovaconegro e da avozinha Weaver já tem nome: Alien vs. Predador 2: The Survival of The Fittest. Já sabemos o elenco que servirá de “alimento” destas duas bestas “míticas”: Reiko Aylesworth, Gina Holden, David Hornsby, Johnny Lewis, Steven Pasquale. A primeira com nome asiático é a Michelle da série 24 o restante elenco não conheço. Estreia lá para o longínquo ano de 2007 (é longe…).

Jessica Simpson… não? Aquela miúda que não sabe cantar? E também não sabe actuar? Loira? Corpo de Sereia? Entrou nos “Três Duques”? De bikini? Ahhh… Essa mesmo. A moça detentora de todos estes feitos, vai entrar em mais um filme. É mais um dos tão em voga remakes de Hollywood. O filme Working Girl de 1988, conta com a avozinha Weaver e o vovô Harrison Ford. Jessica fará o papel de uma secretária (no filme original Mellanie Griffith) que tentará subir na carreira quando tem a oportunidade de fazer o trabalho da sua chefe, no momento de baixa e se apaixona pelo namorado desta última. O original não foi grande coisa…. Portanto…

Galactus foi confirmado no filme do Quarteto Fantástico 2. A minha namorada ao ler este post, vai indagar filosoficamente sobre quem é este.. Galactus. Ora, como eu sei que o resto dos meus leitores é de uma vasta cultura nas lides “Marvelianas”, nem sequer me vou dar ao trabalho de explicar quem é este… Galactus. Disseram-nos da produção que não nos vamos desiludir com Galactus no filme. Mas quem fez um Coisa de borracha…

Deve estrear “em breve” aqui no nosso lindo país Lusitano (há que notar o tom irónico com que isto foi escrito), Fur de Steven Shainberg. É um filme que retrata a vida de Diane Arbus, uma das mais referenciadas fotógrafas do século XX. Nicole Kidman e Robert Downey Jr são os protagonistas deste filme que está a causar algum “sururu” devido a uma cena, que a própria Nicole catalogou como: “um tanto ou quanto explícita”! Atento? Eu também.

Por falar em Robert Downey Jr, actor que protagonizou um dos meus filmes favoritos e com o qual foi nomeado para um Óscar, Chaplin, vai ser o Homem de Ferro. Pôs-se assim fim à questão de ser ou não ser para o famoso Cientólogo Tom Cruise no papel. Fisicamente Downey Jr. é semelhante a Tony Stark, enquanto actor é bastante versátil, basta ver a imensidão de filmes em que já meteu os “bigodes”. Acho que temos filme e por sinal um grande filme!

BloodRayne e Alone in the Dark ganham sequelas. Dois filmes dirigidos pelo “fantástico mestre das adaptações videojogos para cinema” Dr. Uva (nome proveniente do fantástico Cineblog para Uwe Boll, talvez o pior realizador de sempre). Como se os primeiros não fossem suficientemente maus, temos que “gramar” agora com as sequelas… Que se lixe! Vou ver na mesma. Nota: Uwe Boll desafiou os críticos dos seus filmes para combates de boxe, como já foi citado neste blog e cujos notórios vídeos estão no supra citado blog do J.B. Martins, onde desistiria do cinema se perdesse. Como podem constatar pelas sequelas… Não perdeu.