21 de Outubro de 2006

Infelizmente tive de sair a meio do filme. Ainda assim creio que uma parte de mim disse graças a Deus por ter de sair. Estou a arriscar o comentário.

Um filme de Sofia Copola, com Banda sonora dos 80, passado no glamour da França de Luís XV/XVI. Que premissa excelênte para se ver um filme.

O filme não é extraordinário. Em termos visuais é excepcionalmente fiel ao teor da epóca. Mas é só. Mal filmado, com vários planos desfocados e as repentinas mudanças de camera fixa para cameras móveis e demasiadamente móveis (tremideiras!!!). Contém demasiados dialogos escusados e que não têm qualquer relevancia à história. Se por um lado já me referiram que poderão ter um aspecto interessante para quem leu alguma biografia dela, o facto é que Copola já tinha salientado a importancia noutras cenas de maior influência.

A passagem da música clássica, até victoriana, para a Banda Sonora dos nossos anos 80 é feita com “explosões repentinas” de som, que não são agradáveis a um ser humano normal. Ou então a mítica passagem de sapatos clássicos para uns “all-star”.

Salva-se neste filme Kirsten Dunst, que embora a crítica em geral, não goste dela, é um grande talento e o seu sorriso consegue dar animo e alegria a um filme, completamente desastroso...


publicado por Ricardo Fernandes às 15:01 link do post
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21 de Outubro de 2006

Há muito tempo, ia para o trabalho com um colega  e estava a falar com ele sobre um filme. Disse-me que já o tinha visto e que não achava piada, pois nada tinha de original. Achei aquela posição um tanto ou quanto elitista e pedi-lhe para me enumerar um que o fosse, uma vez que a minha posição é que nada de original existe nos dias de hoje. Referiu-me o Lost in translation de Sofia Copola. Naturalmente, tive de concordar.

Ontem tive o prazer de assistir mais um filme original. Little Miss Sunshine é provavelmente o melhor filme que vi este ano. Claro que Lady in The Water de Shaymalan e os filmes da Marvel, são muito bons, mas este é maravilhoso, original e mundano! Sim completamente mundano, por isso vocês pessoas racionais deste mundo fora vão adorar o filme.

Um avô drogado, um tio gay e suícida, um filho que não fala há 9 meses, um pai obcecado com um projecto de vida (Vencedores vs. Perdedores) uma mãe e uma filha, relativamente normais, iniciam uma “road-trip” numa VW amarela para que a filha entre num concurso de beleza. Esta é a premissa do filme.

O filme explora uma cultura que incita as pessoas a perseguir o sonho de vencer em vez de valorizar o que já tem. Explora a disfuncionalidade do tipico americano que come todos os dias ao jantar a mesma fast-food. E onde só a mãe parece ser minimamente sã! É uma comédia num estilo noir que revela as falhas de uma familia disfuncional, onde inicia uma road trip que os vai unir, conhecer e aprender a dar valor ao que têm.

Com Abigail Breslin, Greg Kinnear, Paul Dano, Alan Arkin, Toni Collette e Steve Carell em magníficas actuações, para um dos filmes do ano. Aconselho vivamente e não me posso alongar mais...


publicado por Ricardo Fernandes às 14:36 link do post
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