16 de Agosto de 2010

A história de como um livro nos vem parar aos braços, é sempre peculiar. Voltei a ganhar gosto pela leitura. E por incrível que parece tudo se deve… ao twitter e sobretudo ao acaso!

 

Li muito, em tempos idos, aquando dos meus 20 anos. Era frequente viajar de comboio e como tal, lia bastante, devorando sagas e livros soltos em menos de uma semana. Era mais inteligente na altura, pelo que alugava imensos livros na faculdade e gastava muito pouco dinheiro com isso (mais abaixo toco o porquê deste ponto). Lembro-me da aventura que foi ler as Brumas de Avalon, o Perfume, mais tarde o Senhor dos Anéis ou mesmo a saga do menino que sobreviveu. No entanto, comecei a trabalhar, a Internet transformou-se e com ela vieram os filmes e as séries, que se começaram a suceder a um ritmo galopante, comprei uma Xbox360, casei-me e os primeiros sacrificados, nessa loucura que é a falta de tempo, foram os livros.

 

A verdade é que ainda tentei ler algumas coisas… depois do capítulo final de Harry Potter, mas nada me satisfez. Li o Código de Da Vinci e desiludi-me, li “The Cell” de Stephen King e embora tenha gostado não era a mesma coisa. Mas no entanto envolvi-me no TVDependente pelo meu gosto de séries e vim a deparar-me (já que gostava imenso do autor) com “The Dark Tower” do mesmo King que falei acima. Lia-se nalgum link que carreguei, que a história era mais complexa que Lost e que a saga tinha sido uma das influências maiores da mítica série. No entanto após o primeiro capítulo desinteressei-me. Talvez por ser um inglês complexo, embora já tenha lido imensos em inglês (a saga Harry Potter, até alguns da saga Twilight), ou talvez porque não me envolveu nesse primeiro capítulo. E sim é verdade... li alguns livros da Saga Twilight. Li o primeiro e até gostei, li o segundo e vi-me grego para o acabar e não consegui completar o terceiro, porque era mau de mais e desisti por completo.

 

Mas felizmente tenho Twitter e entre algumas das pessoas que sigo, começou a existir um "zum zum", acerca de uma nova série da HBO a estrear em 2011 baseada num livro chamado “A Game Of Thrones” da saga "A Song of Ice and Fire". Perguntei o que era e lá me explicaram que era um livro de um tal de George R. R. Martin, conhecido por ter escrito para as séries "Beauty and the Beast" (sim com a Linda Hamilton) e "The Twilight Zone", que era composto por 7 volumes, mas só estavam escritos 4. E que era estrondosamente bom e avassalador.

 

Fiquei com a pulga atrás da orelha. Não o comprei, pois tal como muitos outros que tenho em casa (inclusive Sangue Fresco), ficaria empilhado e com muito poucas hipóteses de ser lido. No entanto chegou o mês de Maio e com isso a Feira do Livro de Lisboa. Impulsionado pela minha sede de “Sangue Fresco” fui até à bancada da editora Saída de Emergência para o adquirir, mas o destino entrou em campo quando a rapariga que está à minha frente, tem nas mãos o livro que descurei chamado “A Guerra dos Tronos”. Custava 10€ em preço de feira e eu pensei… porque não? Levei os dois.

 

Tal como pensava ficaram ambos parados. Sangue Fresco porque após a leitura do primeiro capítulo, não me atraía tanto quanto a série e outro… bom, porque simplesmente não o queria ler. Passou Junho e nada, mas no final de Julho entrei de férias e levei os dois livros comigo. Na primeira semana acabei Sangue Fresco. Gostei, não tanto quanto a série, mas no Twitter e Facebook, diziam-me que só tinha a melhorar. Que realmente o primeiro era o mais fraquinho. E fui à Fnac comprar o segundo. No entanto, não me queria embrenhar logo no segundo. Optei por experimentar o primeiro capítulo de “A Guerra dos Tronos”, afinal de contas dizia na contracapa que era a mais importante obra fantástica desde que Bilbo encontrou o anel. Porque não? Li então o primeiro capítulo e o segundo, terceiro e não consegui parar de ler. Li até voltar para o trabalho, altura em que com a azáfama e o desnorte de sair das férias, não li durante dois ou três dias, mas quinta-feira passada acabei finalmente o livro. Fascinado com a história resolvi comprar o segundo. Na sexta-feira, depois do trabalho e qual não é o meu espanto quando Domingo às 13 horas da tarde tinha-o acabado.

 

A minha senhora, ofereceu-me o terceiro e já estou a alta velocidade. Gosto de o ler. Têm tudo o que me atrai: intrigas palacianas (é mais ou menos medieval), honra, dever, mistério, guerra, magia, coisas sobrenaturais. O livro, as palavras, entranham-se  de tal maneira que não estou a conseguir saciar a sede de saber mais sobre a história. Sim, é assim tão bom!

 

No entanto tenho uma crítica a fazer à sua editora, a Saída de Emergência. Compreendo o risco que é num país como o nosso, lançar um livro destes para o público. Compreendo que tendo em conta a fantástica tradução de Jorge Candeias e trabalho de capa que o livro custe os 17 € (se bem que 14€, ou mesmo os 10€ de preço de feira, seria mais que justo). Mas não compreendo a necessidade de dividir os livros em 2. Foram editados 4 livros por George R. R. Martin, nós temos 8. Ora… cada um dos livros dele, origina dois nossos e os dele em inglês custam 10€, na Fnac… Não compreendo esta alarvidade de ganhar dinheiro, sentindo a necessidade de dividir os livros em 2 (129€ é um bocado abusado… é ¼ do salário mínimo nacional). Principalmente quando a Saída de Emergência está agora mais do que nunca presente em todo o lado com a Saga Sangue Fresco. É uma pena, parece-me um preço excessivo e é talvez por isso que agora, que ganhei novamente o gosto pela leitura, não consiga comprar mais livros.

 

Sobre a história dos livros em si... bom leiam, é o melhor que tenho a dizer. Aconselho vivamente: 10 em 10!

publicado por Ricardo Fernandes às 14:15 link do post
05 de Maio de 2010

[SPOILERS] De alguma forma, “Supernatural” conseguiu inserir muita informação desnecessária neste episódio. Quando há um assunto resolvido, principalmente bem resolvido, creio que adicionar informação que essencialmente não leve a lado nenhum importante acaba por ser escusada e tornar aquilo que poderia ser grande em algo banal. O episódio revolve em três pontos essenciais: o vírus Croaton, o demónio Crowley (Mark Sheppard) e, por fim, Sam (Jared Padalecki). Mais aqui.

publicado por Ricardo Fernandes às 12:13 link do post
18 de Fevereiro de 2010

 

 [SPOILERS] Boa… mais um episódio da semana. Depois do falhanço que foi o último episódio em termos de andamento no arco principal da série, foi hora de retornar o monstro da semana.

 

O resto aqui. 

publicado por Ricardo Fernandes às 12:08 link do post
10 de Fevereiro de 2010

 

[SPOILER] Vocês com certeza ainda se estão a indagar com o trocadilho do ZB no post do episódio 12, mas é verdade: estou de volta! Voltei porque tenho tempo, voltei porque adoro escrever, voltei porque adoro conviver no TVD e voltei porque adoro “Supernatural”.

 
Voltei e não trouxe comigo o Apocalipse, trouxe sim Anna Milton (Julie McNiven),  o anjo rebelde que gostava muito do banco de trás do... mais em Tv Dependente.
publicado por Ricardo Fernandes às 11:57 link do post
05 de Fevereiro de 2010

Lost recomeçou esta semana e nada melhor que falar um pouco de séries para animar o dia! Hoje é dia Supernatural e é dia de voltar a escrever para o http://tvdependente.net. É… eu tinha uma rubrica nesse nobre site de séries, mas o tempo e a minha apatia aparente, levaram a melhor de mim e deixei de escrever. Mas agora que tenho controle de tudo novamente, vou voltar às crónicas, pelo que podem dar lá um salto e ler sobre as vossas séries favoritas.

 

E o que é que eu ando a ver? Ora pois claro, Lost. Recomeçou em grande esta sexta e ultima temporada, depois das viagens no tempo, agora é tudo paralelo. Supernatural não está tão em alta… a verdade é que as notícias de uma sexta temporada só fizeram com que voltassem cada vez mais episódios da semana e o arco dos anjos e demónios ficar para segundo plano. House começou muito bem, mas tem caído de episódio para episódio. 24 já não é o que era, mas está a agradar-me esta nova Starbuck. E por falar em Starbuck, Caprica não me está a agradar. Segue pelo mesmo caminho, Spartacus. A ideia juvenil de ver a Xena desnuda, não vale o quão mau a série é. Scrubs devia ter acabado no final da temporada passada, Heroes… bom não há volta a dar, está cada vez pior. The Mentalist, nunca mais aprende que nós gostamos é do Red John. Castle e Bones, estão em suspenso, ou seja, eu não consigo ver tudo. White Collar é interessante, mas não antevejo grande sucesso. Smallville, já me enjoa um bocado, aquilo não desenvolve após 9 anos o homem não voa, é um bocadinho demais. Chuck continua a ter piada embora pudesse estar melhor desenvolvido. Legend of The Seeker é um Senhor dos Anéis em ponto pequeno: gira e interessante; sendo que o guarda-roupa está a dar que falar. True Blood, divina em representação roupa, história, tudo. Vampire Diaries, também é muito boa  sendo uma história mais antiga que Twilight, consegue ter mais que o drama “lame” e emocional do que o outro “vampiro” com um mamilo maior que o outro. Quanto às que já acabaram Merlin e Dexter, a primeira viu-se a segunda foi até agora a série do ano, que vilão meus senhores... que vilão. E finalmente a surpresa do ano que também ando a seguir é Modern Family. Uma comédia visceralmente engraçada.

 

Tenho mais coisas em carteira, mas não as ando a seguir. Tenho por exemplo Six Feet Under para acabar, Deadwood, Kings, Harper’s Island, Fear Itself, parado na segunda temporada de Criminal Minds e claro Duarte & Companhia. Também deixei One Tree Hill com a 7ª temporada por acabar (que devia ter acabado com a saída do Liceu). E fora isto o que sugerem?

publicado por Ricardo Fernandes às 11:42 link do post
29 de Janeiro de 2010

Quando resolvi encerrar este blog, nunca se deveu a falta de tempo. É certo que esse e outros são factores importantes na tomada da decisão, mas sempre arranjaria tempo se a vontade permanecesse.

 

Um  blog é sempre de cariz pessoal. Serve sobretudo para alimentar o ego. Pode ser informativo, falar sobre uma temática específico, mas a verdade é que no final do dia o que interessa é o feedback que se tem acerca do mesmo.

 

A determinada altura dei por mim a escrever para o vazio. Ninguém respondia. Visitavam a página, mas ninguém replicava e o meu ego não aguentou. Fazia um blog porque queria ser lido e ter uma voz activa na populaça do cinema, mas este blog não era um Cineblog ou um Cinema Notebook. E como tal aquilo que devia ser saudável e terapêutico, tornou-se um suplício.

 

O “terminus” surge a 20 de Setembro de 2008. Já não tinha vontade, já não queria e definitivamente achava que em vez de alimentar o meu ego, estava a destruí-lo um dia de cada vez. Até o post de despedida só teve 11 comentários entre os quais 1 deles foi meu, e dois foram de publicidade. Pelo que só se confirmou a tomada acertada da decisão.

 

Custou, teve de ser, mas a voz blogueira em mim nunca se calou e se mantive o meu blog fechado, é certo que me mudei de armas e bagagens para outro projecto. O ZB acolheu-me no TV Dependente e essa casa deu-me tudo aquilo que eu precisava. Escrevi sobre aquilo que gostava, escrevi para uma massa que era adepta e participava, mas infelizmente e agora sim por falta de tempo tive de sair do TVD, pelo que o vazio da blogosfera voltou-se a instalar em mim.

 

A nível pessoal também a minha vida mudou imenso desde que parei de escrever em 2008. Casei-me com a minha linda namorada e estamos a viver juntos (com muito pecado à mistura) desde 23 de Maio de 2009. Fiquei desempregado em Agosto desse ano e até Outubro não arranjei nada. Mas há males que vem por bem e partir daí, consegui encontrar um emprego, onde faço aquilo que gosto, sou bem tratado e acima de tudo: ganho mais do que aquilo que ganhava na “cave do desespero”.

 

Também aprendi a tirar fotografias (quer dizer… vou aprendendo), aprendi a jogar Poker e voltei a reencontrar amigos que julgava ter perdido.  

 

Foi um ano e meio repleto de bons e maus momentos, mas foi sobretudo um ano onde aprendi que um blog terá de ter sempre um cariz terapêutico, e se não o tiver, se servir única e exclusivamente para alimentar o ego, bem não fará a ninguém. Especialmente a mim.

 

Agora uma vez justificada a ausência e reabertura o que é que se pretende?

 

- Deixar de ser um blog sobre cinema.

- Não se apoquentem… eu amo todas as formas de cinema, assim como amo séries de TV portanto terá certamente uma componente de cinema.

- Ser um espaço de partilha de ideias, seja de séries, fotografias, textos, exposições, etc, etc.

- Mudar a imagem do blog, por agora fica com este normal da Sapo. Pretende-se ser um blog pessoal.

- Utilizar os novos meios de informação para comunicar :Facebook, Twitter, etc, etc.

 

http://twitter.com/RicarJFernandes

 

http://www.flickr.com/photos/ricardojbfernandes/

 

Sem  mais demoras bem-vindos de volta ao Imagens Perdidas!

 

 

publicado por Ricardo Fernandes às 11:08 link do post
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